Quarta, 31.
Manhã,
só, em casa não querendo acompanhar os meus amigos a Cambrai. Silêncio quebrado
pelo chilrear da passarada nas árvores. Longas horas de trabalho no romance.
Final hesitante, terrível com a morte de Lúcia pelo marido. Salvá-la-ei eu? Há
meses que penso que destino dar a esta mulher alucinada de sentimentos, livre
de afectos, ambiciosa e sensual. Em certo sentido Rui mata-a para preservar
Flávio. Razões complexas que radicam em problemas mal resolvidos na adolescência,
empurram-no para aquele acto bárbaro.