Terça, 2.
Aznavour
morreu durante o sono. Dizem que é a melhor forma de falecer, porque não se
sofre nem se dá pela passagem de um mundo para o outro. Trabalhou até ao último
dia, tinha um espectáculo marcado para a semana no seu país de origem, três
dias antes havia almoçado com Hollande e Michel Drucker, trabalhava todos os
dias numa coletânea das suas músicas, vivia interessado por tudo. Tinha 93
anos.
- Para não ter que ir a Badajoz
comprar uma lata da mesma marca, fiz a burrice de pintar os retoques com tinta
de outra adquirida no AKI e o resultado é um trabalho nojento. Odeio o que vejo
a que advém o facto de as máquinas que andam aí a remover os cadáveres dos
eucaliptos, tingirem a piscina de uma capa de pó que se pega à pintura feita às
sete da manhã. A ver como tudo isto fica depois de tanto esforço.
- Em Paris a temperatura caiu a pique:
15 graus. Aqui, não cessa de nos apoquentar o calor. Dizem aqueles que às vezes
acertam, Setembro foi o mês mais quente de que há registos. Continua a puxar
mangueiras, a regar. Carpe, Helder.