Sábado,
24.
Ontem,
mais um bárbaro ataque do Daesh em França. Foi em Carcassonne, a bonita vila
perto de Sète, que eu conheço bem por lá ter passado uns dias em casa da minha
amiga Diane, a quem prontamente telefonei. Ela é médica e não pára nas suas
deambulações para acudir aos doentes que nela confiam. Morreram quatro pessoas,
incluindo um oficial da polícia que se ofereceu para trocar com uma refém,
durante o acto terrorista a um supermercado local. O herói chamava-se Arnauld
Beltrame e tinha 45 anos. Como eu aqui disse várias vezes, aos barbudos
jihadistas não é preciso um Estado nem um quartel central, basta-lhes o ódio e
o extremismo para a prática da sua vingança. O gesto nobre do agente da
autoridade, desceu em linha directa dos fundamentos cristãos e por si só
vincula-nos à parábola do Evangelho e ao exemplo de Jesus Cristo. Deus
dispensa-nos das nossas preces, ao fazer entrar no Seu Reino no milésimo de
segundo após a morte, o generoso soldado. Amanhã começa, coincidentemente, a
Semana da Paixão.
- Marcelo Rebelo de Sousa, na sua fúria
malbaratada de palavras, fazendo tábua rasa sobre o seu passado político e
falador televisivo, diz ter vergonha da pobreza em Portugal. Que vale o seu
lamento? Nada. Ou mots, paroles, words, palabras.
- Ora bem, Marcelo e Costa, andam a limpar
os campos para evitar novas reincidentes como as horríveis do verão passado. Que
ridículo! Que demagogos! É deste tipo de políticos que estamos fartos e é por
causa deles que a extrema direita se instala por todo o lado confortavelmente.
- Comecei esta manhã o derradeiro
capítulo (o quarto) de O Juiz Apostolatos.