sábado, março 24, 2018

Sábado, 24.
Ontem, mais um bárbaro ataque do Daesh em França. Foi em Carcassonne, a bonita vila perto de Sète, que eu conheço bem por lá ter passado uns dias em casa da minha amiga Diane, a quem prontamente telefonei. Ela é médica e não pára nas suas deambulações para acudir aos doentes que nela confiam. Morreram quatro pessoas, incluindo um oficial da polícia que se ofereceu para trocar com uma refém, durante o acto terrorista a um supermercado local. O herói chamava-se Arnauld Beltrame e tinha 45 anos. Como eu aqui disse várias vezes, aos barbudos jihadistas não é preciso um Estado nem um quartel central, basta-lhes o ódio e o extremismo para a prática da sua vingança. O gesto nobre do agente da autoridade, desceu em linha directa dos fundamentos cristãos e por si só vincula-nos à parábola do Evangelho e ao exemplo de Jesus Cristo. Deus dispensa-nos das nossas preces, ao fazer entrar no Seu Reino no milésimo de segundo após a morte, o generoso soldado. Amanhã começa, coincidentemente, a Semana da Paixão.

         - Marcelo Rebelo de Sousa, na sua fúria malbaratada de palavras, fazendo tábua rasa sobre o seu passado político e falador televisivo, diz ter vergonha da pobreza em Portugal. Que vale o seu lamento? Nada. Ou mots, paroles, words, palabras.

         - Ora bem, Marcelo e Costa, andam a limpar os campos para evitar novas reincidentes como as horríveis do verão passado. Que ridículo! Que demagogos! É deste tipo de políticos que estamos fartos e é por causa deles que a extrema direita se instala por todo o lado confortavelmente.


         - Comecei esta manhã o derradeiro capítulo (o quarto) de O Juiz Apostolatos.