quarta-feira, abril 22, 2020

Quarta, 22.
Na ordem do dia continua o coronavírus com seu rasto de desordem, alteração do quotidiano, sofrimento e morte. Não enxergo como podem ser levantas as restrições sociais e económicas, quando ainda de ontem para hoje, houve mais 700 e tal infectados. De resto, um número que se tem mantido mais ou menos estável. Vamos ter empresas a funcionar, mas em paralelo centenas de novos contaminados e algumas mortes. Porque o vírus, tendo em conta o confinamento de dois meses, ainda faz das suas, prova que está instalado por todo o lado.

         - Os números da Covid-19 são assustadores. Em Portugal: infectados são 21.982; 785 mortos. No mundo: cerca de 2 milhões e quinhentos mil casos confirmados; 168.906 mortos. A maior parte nos EUA onde Trump espera que morra o máximo de americanos.

Cartaz em várias estações do metro, Lisboa.  

         - As madames de Zuckerberg, vistas daqui, quero dizer da porta de casa, parecem gafanhotos no longínquo onde agora prosseguem a poda. Esteve uma manhã radiosa, se tivermos em conta estes últimos dias de inverno rigoroso. Acabei de arrastar os troncos pesados que já foram árvores, para um destes dias os limpar e depois cortar para a lareira.  Deste modo tenho o terreno limpo, pronto para mandar granar quando sentir que as abelhas estão abastadas. Falei com a Alzira e o Carlos Soares. Fiz um pouco de ménage. Dia equilibrado.