Domingo,
29.
“Se
a natureza saudável do homem se sentisse no mundo como parte de um Todo, um
Todo grande, belo, nobre e precioso, se o prazer de viver em harmonia com esse
Todo lhe proporcionasse um êxtase livre, então, o universo, se tivesse
consciência de si próprio, exultaria de alegria por ter alcançado o seu
objectivo, e ficaria deslumbrado com a chegada a esse ponto alto do seu devir e
do seu ser. (...) Para quê todo esse luxo de sóis, de planetas, de luas, de
estrelas, de vias lácteas, de cometas, de nublosas, de mundos evoluídos e em
evolução se, afinal, um homem feliz não consegue, de modo espontâneo,
alegrar-se com a sua própria existência.” Goethe, Winkelmann.