Domingo, 8.
Em verdade não foram precisas 24 horas
depois do meu parecer sobre o ex-presidente da Comissão Europeia, para perceber
que tudo o que disse correspondia à verdade. De urgência, em artigo hoje no
Publico, Jorge Sampaio veio repor a verdade que o anafado Barroso tentou
deturpar ao envolver o ex-presidente da República na cabala mentirosa
construída pelo alcoólico ex-presidente dos EUA e seus capangas. “Este (Durão
Barroso) para além de então ter esgrimido o argumento do interesse nacional,
que seria o de preservar o elo atlântico no contexto europeu (vê-se, digo eu!) mencionou
ainda que lhe custaria ver certos países do lado dos EUA e Portugal com uma
posição diferente - pensando porventura em Espanha -, não sem que, a rematar,
me tivesse lembrado que cabia ao Governo a condução da política externa, um
preceito constitucional que me não ocorrera desrespeitar, mas que me não
impedia de emitir opiniões, um direito que a Constituição reconhece ao
Presidente.” Pontos nos ii. Claro que Portugal nada ganhou com a catástrofe
política, económica e social que Bush e Rumsfeld, este ligado à indústria de
armamento, arquitectaram. A Europa viu-se invadida pelos povos que sofrem o
resultado do embuste, os fanatismos religiosos progrediram, ceitas de
criminosos proliferam, a guerra e a destruição está por todo o Médio Oriente, o
mundo ficou um lugar povoado de cadáveres, o Iraque uma ruína moral,
psicológica, humana. Mas o medíocre José Durão Barroso, aliado ao alcoólico George
W. Bush, subiu ao topo da corrupta União Europeia.
- Um flash mais desse tremendo desastre que acomodou Barroso e lhe deu
prosperidade financeira e política, acontece há três anos com os milhões de
migrantes que chegam à Europa, fora outros milhares que ficaram sepultados no
Mediterrâneo, como continua a acontecer, a semana passada 1.800 fugidos da
Líbia e aportados a Itália. Mas isto Durão diz desconhecer.
- Há pelo menos três anos uma negociata tem vindo a desenvolver-se entre
a Europa do euro e os EUA. Tudo se tem feito em segredo, como se os cidadãos
nada tivessem a ver com o assunto, sendo formigas passivas a consumir com
sofreguidão para o enriquecimento americano. Trata-se do célebre TTIP –
Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento. Os incapacitados líderes
europeus, para nos convencerem dos méritos do pacto, acenam-nos com um negócio
largamente vantajoso para a Europa, mesmo que com ele nos obriguem a engolir
produtos manipulados, a cumprir regras que prejudicam a saúde e desequilibram o
tecido económico. Pior: os Estados soberanos, vão ficar nas mãos das
multinacionais americanas que são quem vai passar a ditar as regras do jogo
económico e jurídico.