domingo, maio 08, 2016

Domingo, 8.
Em verdade não foram precisas 24 horas depois do meu parecer sobre o ex-presidente da Comissão Europeia, para perceber que tudo o que disse correspondia à verdade. De urgência, em artigo hoje no Publico, Jorge Sampaio veio repor a verdade que o anafado Barroso tentou deturpar ao envolver o ex-presidente da República na cabala mentirosa construída pelo alcoólico ex-presidente dos EUA e seus capangas. “Este (Durão Barroso) para além de então ter esgrimido o argumento do interesse nacional, que seria o de preservar o elo atlântico no contexto europeu (vê-se, digo eu!) mencionou ainda que lhe custaria ver certos países do lado dos EUA e Portugal com uma posição diferente - pensando porventura em Espanha -, não sem que, a rematar, me tivesse lembrado que cabia ao Governo a condução da política externa, um preceito constitucional que me não ocorrera desrespeitar, mas que me não impedia de emitir opiniões, um direito que a Constituição reconhece ao Presidente.” Pontos nos ii. Claro que Portugal nada ganhou com a catástrofe política, económica e social que Bush e Rumsfeld, este ligado à indústria de armamento, arquitectaram. A Europa viu-se invadida pelos povos que sofrem o resultado do embuste, os fanatismos religiosos progrediram, ceitas de criminosos proliferam, a guerra e a destruição está por todo o Médio Oriente, o mundo ficou um lugar povoado de cadáveres, o Iraque uma ruína moral, psicológica, humana. Mas o medíocre José Durão Barroso, aliado ao alcoólico George W. Bush, subiu ao topo da corrupta União Europeia.

         - Um flash mais desse tremendo desastre que acomodou Barroso e lhe deu prosperidade financeira e política, acontece há três anos com os milhões de migrantes que chegam à Europa, fora outros milhares que ficaram sepultados no Mediterrâneo, como continua a acontecer, a semana passada 1.800 fugidos da Líbia e aportados a Itália. Mas isto Durão diz desconhecer.


         - Há pelo menos três anos uma negociata tem vindo a desenvolver-se entre a Europa do euro e os EUA. Tudo se tem feito em segredo, como se os cidadãos nada tivessem a ver com o assunto, sendo formigas passivas a consumir com sofreguidão para o enriquecimento americano. Trata-se do célebre TTIP – Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento. Os incapacitados líderes europeus, para nos convencerem dos méritos do pacto, acenam-nos com um negócio largamente vantajoso para a Europa, mesmo que com ele nos obriguem a engolir produtos manipulados, a cumprir regras que prejudicam a saúde e desequilibram o tecido económico. Pior: os Estados soberanos, vão ficar nas mãos das multinacionais americanas que são quem vai passar a ditar as regras do jogo económico e jurídico.