sábado, abril 30, 2016

Sábado, 30.
O jornal Púbico dizia outro dia que com a chegada da troika a Portugal, partiram para os paraísos fiscais 10 mil milhões de euros! O Estado, este e todos os outros, têm os montantes, os nomes das firmas e dos particulares, e nada fazem. Primeiro, porque muitos dos que fogem ao fisco e possuem dinheiro do crime, são políticos; segundo, porque é mais fácil aplicar programas de austeridade sobre o povo indefeso, que atacar os prevaricadores. Até quando? Por mim, enquanto o estado de coisas for este, nunca deixarei de apoiar os tumultos, as revoltas, a exigência de salários elevados, de reformas dignas, de saúde pública e educação condignas, e se preciso for correr pela força esta canalha que anda à solta porque crê que o povo é sereno. 

            - O escritor é um universo que não se franqueia facilmente.


         - Esta ideia de juntar na estrada bicicletas e automóveis e assim querer pôr ambos em harmonia como nos tempos em que a carroça viajava a par das duas rodas, parece-me uma idiotice. Eu acho que faz mais sentido construir ciclobornos para os amantes dos velocípedes, que juntá-los num despique perigoso. Na estrada são dois inimigos que se desafiam, sendo certo que é o ciclista que perde. Sujeitar uma fila de automobilistas à velocidade dos condutores de bicicletas não faz sentido. Mas neste como em tantos outros domínios, é a moda com os seus animadores de serviço que impõe as regas.