Domingo, 17.
O Papa Francisco quer deixar a sua marca
num pontificado de causas. Deslocou-se expressamente do Vaticano à ilha grega
de Lesbos para se indignar perante as escolhas políticas de uma Europa sem
estadistas, que pensa pela cassete gravada em Bruxelas, e na volta trouxe
consigo 12 refugiados de várias nações, que acolherá na Comunidade de Santo
Egídio, em Roma. Percorreu o campo de detenção, onde estão milhares em
condições inumanas a aguardar deportação para a Turquia, saudando e
conversando, inteirando-se da má-sorte de todos, na companhia do patriarca de
Constantinopla Bartolomeu I, líder das Igrejas Ortodoxas e de Jerónimo II que
chefia a Igreja de Atenas. Para que os governantes que pensaram aquela infame
arquitectura primitiva, disse: “Construir muros não é uma solução. É preciso
construir pontes, mas fazê-lo de forma inteligente, com diálogo, com trabalho.”
Talvez a sós com os dois representantes ortodoxos, tivesse chamado atenção da
Igreja Ortodoxa que tem um peso importante e gere uma riqueza fenomenal, para a
sua contribuição na ajuda aos que fogem da guerra e da fome.
- A melhor imagem da prosperidade do país, está na página 47 do jornal
Público de hoje – de cima a baixo toda ela anuncia insolvências de vários
sectores industriais e comerciais.