domingo, maio 17, 2015

Domingo, 17.
Passos Coelho continua a delirar. Persiste na ideia que somos considerados um dos países mais ricos do mundo, com um pormenor que ele própria sublinha e não é despiciente: não podemos ter a Segurança Social que desejaríamos. Que tristeza de políticos, que tristeza de país!

         - O mesmo primeiro-ministro que saiu não se sabe de onde e se apresenta convencido de que os portugueses têm memória curta. Muito resoluto e quase seráfico, diz que a privatização da TAP não é mais do que a execução do programa que apresentou aos portugueses. Com um detalhe que faz toda a diferença: e tudo o resto que ele prometeu, nomeadamente, o não aumento dos impostos e não cumpriu. 

         - O rapaz de 20 anos que com o irmão esteve na origem dos atentados de Boston há dois anos, após um longo período de interrogatórios, vai ser condenado à morte. Ouvi uma fulana à saída do tribunal, dizer que se tratou de um caso político. Eu não estou convencido que o pobre adolescente seja culpado e muito menos que ele o tenha feito sob um facto político. Agora do que eu tenho absoluta certeza, é que é um crime a pena e posterior condenação.

         - De súbito muito calor. Tenho dois assuntos pendentes para lhe fazer face: a piscina e o terreno. O primeiro, o técnico desistiu sem me prevenir de vir fazer o arranjo; o segundo, o homem que há anos aqui vem, tem o tractor avariado e por duas vezes telefonou a adiar o trabalho. Subsiste o que eu próprio posso fazer como, por exemplo, ontem ter começado e terminado a limpeza do tanque; findado também de roçar a erva onde ela era perigosa de existir.


         - Abri o lounge.