quinta-feira, maio 26, 2022

Quinta, 26.

Mais uma cena  hedionda passada nos EUA, Texas. Um adolescente de 18 anos, abre fogo numa escola primária e mata de uma rajada 20 crianças e duas professoras. As crianças tinham entre oito e dez anos. Os motivos desconhecem-se, sabendo que momentos antes havia maltratado a avó. Todos os rapazes e raparigas mortos, eram de origem hispânica. O delinquente foi abatido pela policia. Seguiu-se uma onda de indignação e revolta por toda a América, mas o Governo e o Senado não logram acabar com actos como este. A lei norte-americana protege as grande indústria de armamento e não denega a venda de armas a menores, mas proíbe a venda de álcool aos mesmos. Uma contradição impossível de compreender na Europa.  

         - Ontem, entrada por saída na fnac. Pura tentação. Não consegui sair sem comprar pelo menos um livro desta feita o de Jean d´Ormesson – Je dirai malgré tout que cette vie fut belle. Ando cansado de literatura densa, vasta (nunca com menos de 500 páginas) e esta que logo comecei a ler no Fertagus, é ligeira, bela, de alguém que passou por esta vida aspergindo os dias dos aromas eternos da juventude.

         - José Sócrates, com a lata que todos lhe reconhecem, diz que está no Brasil a tirar cursos disto e daquilo; são com certeza diplomas como os que a damas desocupadas fazem em oito dias para pedicure ou então licenciaturas como a de engenheiro passada ao domingo... E é ele “um socialista de ouro”!

         - Como se previa e à boa maneira portuguesa, mal distribuídos os milhões que chegaram de Bruxelas, já 3 milhões foram surripiados para alimentar a luxúria e a saloiice de certos “empresários”. Os fundos ditos resilientes, entraram na corrente da corrupção e do enriquecimento ilícito, disseminados por este e por aquele, no subterrâneo onde se esconde o público e o privado e onde todos comem alarvemente do mesmo. Pelo menos 37 arguidos estão constituídos. É obra tendo em conta que o dinheiro nem tempo teve para aquecer nos cofres do Banco de Portugal. 

         - Pobres homossexuais! Agora como no tempo da sida, acusam-nos de serem os disseminadores da varíola dos macacos. Este vitupério vem dos macacões que, sendo casados e segundo a teoria “bem casados e felizes”, vivem contaminados pela frustração e a falta de coragem em assumirem a liberdade e o prazer que os homos exibem (por vezes) com excessiva alegria. São os chamados hetero, quiçá os mais perigosos assassinos dos homossexuais, quando estes têm a infelicidade de se envolverem com eles. Todo o ser humano que vive no desengano, só pode mostrar um dia, de uma forma ou outra, a violência contra aquele que vive nos antípodas da sua escolha.