quinta-feira, outubro 08, 2020

Quinta, 8.

Voltei a Lisboa para tentar resolver o impasse do telemóvel e acabei enfiado numa correria contra o quê? De relance tomei café com o Carmo na Brasileira; segui logo depois para o Fórum Chiado onde pensava me resolveriam o assunto; fui dali ao Rato e almocei à pressa no 1800, porque tinha consulta marcada no oftalmologista (no SNS de Costa, só daqui a dois anos!!), acelerei para a Av. de Roma onde, enfim, entreguei o emmerdeur para restaurar. Vai lá dormir esta noite e amanhã, se tudo correr bem, irei lá buscá-lo. 

         - Vamos ver se o chefe de Estado e o primeiro-ministro têm razão na opção para o cargo de presidente do Tribunal de Contas quando afirmam que esta foi livre e independente. Só saberemos quando o actual presidente, redisser tudo o que o anterior verificou estar a acontecer com os fundos de Bruxelas. 

         - Terminei a limpeza das oliveiras que este ano não deram nem uma azeitona. Cortei os rebentos selvagens que se acumularam no sopé das árvores e carreguei–os para os montes de inertes a queimar. Black, o meu querido amigo, morreu mesmo. Faz uma semana que não aparece. Aquele olhar de despedida!...

         - Suspendi o Green e a Sand porque o apóstolo Paulo é açambarcador. A biografia é arrebatadora e exigente, longa e compacta e tudo nela não pode ser visto como cão por vinha vindimada. A impressão que tive quando li as Cartas, é largamente confirmada com este ensaio de N. T. Wright. 

         - Dia de muito calor. No centro da capital deviam ter estado pelo menos 30 graus. Começo a pensar que foi estúpido ter dito bye bye à água.