domingo, outubro 11, 2020

Domingo, 11.

Ontem fui à feira dos brocantes em Setúbal. Num passeio pelo centro da cidade, dei com uma fila interminável de gente com máscara, mas colada uns aos outros para entrar no mercado do Livramento, os cafés e estabelecimentos cheios de gente aos montes a comer. Dizem e é verdade que os casos de doentes com Covid disparou. Todavia, ao olhar aquela serpente humana, a quem instruíram que a máscara os defende do contágio, esquecidos ou ignorados os principais escudos contra a infecção – distanciamento, lavagem de mãos, ajuntamentos (exteriores e interiores) – fiquei com a impressão que o vírus tem sido meigo para com os ignorantes portugueses. Numa cidade onde se agrupa uma quantidade de raças, estamos conversados, não é verdade. 

         - Parei por largo tempo a observar aquela torcida de gente. Não vi nenhum ministro, secretário de Estado, secretário do secretário de Estado, deputado, presidente de câmara, de junta de freguesia, elemento do Tribunal Constitucional, do gabinete do chefe de Estado, uma só menina ou menino do BE, PCP, PS, CDS, PSD ou dos grupelhos que formam a Assembleia da República.  Eu há muito que descri de Portugal. Como se costuma dizer: a merda é a mesma, só as moscas mudaram. Trato-os a todos como eles me tratam a mim – com desdém. 

         - A seita de políticos que hoje governam o mundo é desprezível. Veja-se aquela sujeitinha de direita que está à frente da cidade de Madrid, e aquele ambicioso e pouco sério que governa a Espanha. Que jogo incrível eles fazem a ver qual deles mata mais madrilenos com coronavírus! Ela quer a vida rotineira como se a Covid -19 não existisse; ele sair bem no retrato de pai amantíssimo dos seus 47 milhões de filhos que o socialismo pôs à sua guarda. O resultado é este: uma de confina, o outro confina. No meio não está ninguém, quando muito uma multidão de ratos pestilentos a rabiar em busca de comida pelas ruas e bairros da capital, estupefacta a olhar o vazio que se instala por todo o lado e mete medo, aterroriza, e põe na mente das pessoas a morte como destino, alívio e salvação. 

         - Se é um só mandato que é preciso instituir, espero que Marcelo não se recandidate ao segundo e dê assim o exemplo. 

         - “Quem faz frente aos poderes ocultos que estão por trás da corrupção e da perversidade do mundo pode esperar que o combate tome aspectos inesperados e muito sinistro”, diz o bispo anglicano Nicholas Thomas Wright, pág, 266, da sua biografia, São Paulo, traçando um paralelo entre a luta do Apóstolo e o Templo judaico no s.c. I. A quem o dizes, caro confrade! 

         - Ao alvorecer, o ditador da Coreia do Norte, festejou o 75 aniversário daquela coisa que ele manobra com pulso sanguinário. Aproveitou para apresentar um míssil balístico intercontinental que parece poder atingir Washington D. C. e o seu amigo Donald Trump. Eu disse aqui na altura que não acreditava no acordo entre os dois homens sobre material nuclear, como continuo a achar que o bizarro governante, tem todo o direito de ter o material bélico que entenda para sua defesa. Se montes de países o têm, por que raio ele não deve possui-lo? O mal reside na sua existência e enquanto o mundo não se reunir para o destruir na totalidade, o terror e a morte está ao serviço dos tarados que nos governam. Quanto à cagança do homem forte do impropriamente chamado “Partido dos Trabalhadores” não ter nenhum caso de Covid -19, é evidentemente um embuste. A menos que ele liquide à nascença qualquer indivíduo que tenha contraído a doença – no que eu acredito. O país é o que o seu líder supremo quer que seja. Ponto final.