segunda-feira, junho 15, 2020

Segunda, 15.
O coronavírus não pára a sua marcha de terror. Chegou recentemente em força a Pequim onde as autoridades encerraram 11 bairros residenciais; a Rússia duplicou o número de mortos e só anteontem foram diagnosticados mais 8706 novos casos; o Brasil perdeu o norte e enfrenta uma autêntica calamidade enquanto o tanso do Bolsonaro continua a apostar na economia; a América já ultrapassou os 100 mil mortos; entre nós, todos os dias, novos contágios somam inquietações. Apesar disso, o de confinamento completo aconteceu hoje, salvo para bares e discotecas. A ver vamos se a pressa não é inimiga da cautela.  Contudo, Portugal faz medo a outros países que acabam de abrir as suas fronteiras áreas proibindo os aviões portugueses de aterrarem nos seus aeroportos. Nós que no princípio fomos considerados o país modelo no controlo da epidemia Covid-19!

         - No dia em que tomou posse o novo ministro das Finanças, foi o dia em que o Mágico fez magia tirando da cartola a confirmação de Mário Centeno para o Banco de Portugal. O homem até merece aquele bombom não só porque se esforçou, como porque o lugar sempre lhe andou atravessado no ego.


         - Manhã passada em Chukotka, tarde lá fora ao sol a ler Shakespeare. Regas e limpeza da erva seca para queimar. Como nos ameaçam chuva para amanhã, vou de abalada a Lisboa. Fui sujo e maltrapilho à loja comprar um grelhador com rodas. São 5 horas e 10 minutos. O tempo parece que quer mudar, será desta que os meteorologistas assertam?