Segunda, 15.
O
coronavírus não pára a sua marcha de terror. Chegou recentemente em força a
Pequim onde as autoridades encerraram 11 bairros residenciais; a Rússia
duplicou o número de mortos e só anteontem foram diagnosticados mais 8706 novos
casos; o Brasil perdeu o norte e enfrenta uma autêntica calamidade enquanto o
tanso do Bolsonaro continua a apostar na economia; a América já ultrapassou os
100 mil mortos; entre nós, todos os dias, novos contágios somam inquietações.
Apesar disso, o de confinamento completo aconteceu hoje, salvo para bares e
discotecas. A ver vamos se a pressa não é inimiga da cautela. Contudo, Portugal faz medo a outros países
que acabam de abrir as suas fronteiras áreas proibindo os aviões portugueses de
aterrarem nos seus aeroportos. Nós que no princípio fomos considerados o país
modelo no controlo da epidemia Covid-19!
- No dia em que tomou posse o novo
ministro das Finanças, foi o dia em que o Mágico fez magia tirando da cartola a
confirmação de Mário Centeno para o Banco de Portugal. O homem até merece
aquele bombom não só porque se esforçou, como porque o lugar sempre lhe andou
atravessado no ego.
- Manhã passada em Chukotka, tarde lá
fora ao sol a ler Shakespeare. Regas e limpeza da erva seca para queimar. Como
nos ameaçam chuva para amanhã, vou de abalada a Lisboa. Fui sujo e maltrapilho à
loja comprar um grelhador com rodas. São 5 horas e 10 minutos. O tempo parece
que quer mudar, será desta que os meteorologistas assertam?