Quinta,
4.
Esta
manhã na esplanada da Brasileira de novo grande confronto com o João Corregedor
(hoje sem ameaça de murros, ufa!). Desta vez foi a propósito da “democracia”
chinesa e da sua irmã americana. João está literalmente deitado sobre a China,
a Coreia do Norte, Rússia e assim. Cego, não olha em volta e só cita o que lhe
convém. Eu estou no oposto e mesmo quando a China do imperador Xi Xinping ping
ping tem razão, tenho tendência a desconfiar que ali há manobra. A coisa
começou quando citei o e-mail do Hugues que abaixo desenvolvo. Irritado, tentei
dizer-lhe que, enquanto nos EUA a oposição pode dizer o que quer das
alarvidades de Trump, na China nem uma palavra pode ser balbuciada sobre as
autoridades - tal como se passava aqui com Salazar que ele combateu e bem. O
tom foi tão timbrado, que o António que vive trancado no “parece mal”, “vê toda
gente a olhar para nós”, me pediu que falássemos doutra coisa. Quem, contudo,
pôs ponto final em nota de rodapé, foi o Brito quando dirigindo-se-me: “Consigo
não há vírus que entre, porque você é muito virulento.”
- Telefonei à Gi (do Vítor) em dia do
seu aniversário. Em reposta tive um longo o rosário de doenças. Que c´est triste vieillir, bon Dieu!
- E-mail de Hugo: “La Chine est une
dictadure où on peut disparaître du jour au lendemain si on critique les
autorités” Hugues, afinal, não está completamente perdido.
- Regas. Este é um ano de muito figo,
tenho as figueiras carregadas. Em compensação, com a tosquia que as árvores
levaram, há pouco ou nenhum fruto. Falo de maçãs, amêndoas, pêssegos, ameixas,
damascos, uvas... No Chiado pleuviote,
aqui nem um pouco.