Sábado,
20.
Quem
é o homem, ou antes o ser humano, cada vez se sabe menos. Os cientistas pensam
que conhecem já cada um de nós de dentro para fora e de fora para dentro. Mas
não é verdade, cada vez é menos verdade. Todo o indivíduo encerra em si um
mundo que parte do mistério que o habita. Não fomos feitos de um molde, não nos
assemelhamos a ninguém, somos peça única de triliões de originais. Não somos
robots e muito nos equiparamos à inteligência artificial ou esta aos humanos
que agora atira tanta gente. O nosso ADN são fios de emoções, amarras de
sentimentos. O melhor e o pior de nós vem de imprevisto, cai-nos no regaço sem
sabermos como, surge de transmissões invisíveis que não controlamos, mas algo
ou alguém domina à nossa revelia. Do que me dou conta, é que há uma união
translúcida, feita de Amor que nos une enquanto seres humanos e enquanto peças
sensíveis de um poder oculto que a ciência não sabe explicar e porque não sabe
anula. Só o que se pode provar, testar, concluir é digno de certeza para a
ciência. Pois que seja. A mim resta-me atender ao muito que surge do nada e é
parte de nós, deste mundo perceptível e palpável que lhe escapa e é a fatia
maior da nossa existência. De contrário, como explicar factos como o que vou
contar. Estando eu em Madrid, pus-me a pensar na Piedade e disse para os meus
botões: “Como seria bom que ela se lembrasse de fazer aquele arroz doce que eu
gosto tanto e decerto cairia como ginjas para os meus amigos assim chegados a
casa.” Então não é que quando abro a porta da cozinha vejo sobre a mesa uma
grande travessa decorada a fios de canela ao jeito simples dela! O meu rosto
abriu-se num largo sorriso. Haverá cientista, psiquiatra, sociólogo, sem esquecer
os charlatães, perdão, sabichões psicólogos que explique este “fenómeno”, esta
“coincidência”!
- Parece que os principais clubes estão
fora das competições internacionais. Ufa, que descanso! A poluição que o
futebol produz ninguém fala - é proibido.
- O turismo de massas gerou um
acidente lamentável na Madeira. O autocarro em que seguiam despistou e foi pela
serra abaixo. Morreram 29 passageiros a maioria alemães e outros tantos ficaram
feridos.