sábado, abril 20, 2019

Sábado, 20.
Quem é o homem, ou antes o ser humano, cada vez se sabe menos. Os cientistas pensam que conhecem já cada um de nós de dentro para fora e de fora para dentro. Mas não é verdade, cada vez é menos verdade. Todo o indivíduo encerra em si um mundo que parte do mistério que o habita. Não fomos feitos de um molde, não nos assemelhamos a ninguém, somos peça única de triliões de originais. Não somos robots e muito nos equiparamos à inteligência artificial ou esta aos humanos que agora atira tanta gente. O nosso ADN são fios de emoções, amarras de sentimentos. O melhor e o pior de nós vem de imprevisto, cai-nos no regaço sem sabermos como, surge de transmissões invisíveis que não controlamos, mas algo ou alguém domina à nossa revelia. Do que me dou conta, é que há uma união translúcida, feita de Amor que nos une enquanto seres humanos e enquanto peças sensíveis de um poder oculto que a ciência não sabe explicar e porque não sabe anula. Só o que se pode provar, testar, concluir é digno de certeza para a ciência. Pois que seja. A mim resta-me atender ao muito que surge do nada e é parte de nós, deste mundo perceptível e palpável que lhe escapa e é a fatia maior da nossa existência. De contrário, como explicar factos como o que vou contar. Estando eu em Madrid, pus-me a pensar na Piedade e disse para os meus botões: “Como seria bom que ela se lembrasse de fazer aquele arroz doce que eu gosto tanto e decerto cairia como ginjas para os meus amigos assim chegados a casa.” Então não é que quando abro a porta da cozinha vejo sobre a mesa uma grande travessa decorada a fios de canela ao jeito simples dela! O meu rosto abriu-se num largo sorriso. Haverá cientista, psiquiatra, sociólogo, sem esquecer os charlatães, perdão, sabichões psicólogos que explique este “fenómeno”, esta “coincidência”! 

         - Parece que os principais clubes estão fora das competições internacionais. Ufa, que descanso! A poluição que o futebol produz ninguém fala - é proibido.

         - O turismo de massas gerou um acidente lamentável na Madeira. O autocarro em que seguiam despistou e foi pela serra abaixo. Morreram 29 passageiros a maioria alemães e outros tantos ficaram feridos.


         - No Cais do Sodré, há um bar que tem o nome de Putona! Que a imaginação dos proprietários seja curta e primária é lá com eles; que a Câmara tenha aprovado é que dá que pensar, ou talvez não.

           - Boa Páscoa a todos os leitores!