quinta-feira, janeiro 03, 2019


Quinta, 3.
Como se previa o ano não começou bem. A principiar por aquela bomba chamada Taiwan. O ditador lá do sítio, senhor Xi ping ping, ameaça com uma guerra a quem ousar intervir naquele espaço que sempre foi esquisito. Ele não abdica da anexação do território à China como esta fez com o Tibete. Como o mundo é governado por patuá e políticos fracos e medricas, evidentemente que ninguém vai aparecer para se opor às forças do imperialista. Assim foi com Dalai Lama, assim será com todos os países onde viva um povo pacífico e trabalhador.

         - Bolsonaro é o Presidente do Brasil desde o início do ano. Marcelo, contra o que dizem os seus adversários, não foi à cerimónia da tomada de posse para ver o filho e os netos que vivem no Rio de Janeiro. Foi porque era seu dever ir atendendo aos laços entre o Brasil e Portugal. Eu acredito que o país vai poder sair da crise em que o mergulhou a esquerda corrupta.

         - É bom conservar uma certa ignorância atrás da grande sabedoria – ela protege-nos.

         - Esta frase: “La différence entre l´orde conceptuel et l´orde factuel rend le mensonge possible et promet la liberté.”  Ernst Junger, Soixante-dix s´efface, Gallimard, pag. 427. Dá que pensar.  

         - Já agora, indo na mesma direcção, que dizer do prémio que os americanos atribuíram ao nosso economista. Um homem que administrou a economia portuguesa primeiro contra as ordens e sabedoria da UE, depois torna-se seu representante máximo a nível das contas! Se fosse um homem íntegro e desprendido do poder, nunca devia ter aceitado o cargo. Por uma questão de lógica, deontológica. Centeno deve estar untado de vaidade. Mas não devia. Porque a sua ciência aplicada ao nosso país, foi de merceeiro: dá daqui, tira dali. O facto é que Portugal está num estado catastrófico: dois milhões de pobres devia envergonhar o senhor ministro, a quantidade de greves como nunca se viu, devia intimidar o economista, a forma humilhante como milhões de reformados vivem, devia fazer corar de vergonha qualquer governante, para não falar dos pequenos e grandes corruptos que enchem os tribunais. Já agora um país que só o ano passado se endividou em mais 400 milhões, não é um país equilibrado.