Quinta,
3.
Como
se previa o ano não começou bem. A principiar por aquela bomba chamada Taiwan.
O ditador lá do sítio, senhor Xi ping ping, ameaça com uma guerra a quem ousar
intervir naquele espaço que sempre foi esquisito. Ele não abdica da anexação do
território à China como esta fez com o Tibete. Como o mundo é governado por
patuá e políticos fracos e medricas, evidentemente que ninguém vai aparecer
para se opor às forças do imperialista. Assim foi com Dalai Lama, assim será
com todos os países onde viva um povo pacífico e trabalhador.
- Bolsonaro é o Presidente do Brasil
desde o início do ano. Marcelo, contra o que dizem os seus adversários, não foi
à cerimónia da tomada de posse para ver o filho e os netos que vivem no Rio de
Janeiro. Foi porque era seu dever ir atendendo aos laços entre o Brasil e
Portugal. Eu acredito que o país vai poder sair da crise em que o mergulhou a
esquerda corrupta.
- É bom conservar uma certa ignorância
atrás da grande sabedoria – ela protege-nos.
- Esta frase: “La différence entre
l´orde conceptuel et l´orde factuel rend le mensonge possible et promet la
liberté.” Ernst Junger, Soixante-dix s´efface, Gallimard, pag.
427. Dá que pensar.
- Já agora, indo na mesma direcção,
que dizer do prémio que os americanos atribuíram ao nosso economista. Um homem
que administrou a economia portuguesa primeiro contra as ordens e sabedoria da
UE, depois torna-se seu representante máximo a nível das contas! Se fosse um
homem íntegro e desprendido do poder, nunca devia ter aceitado o cargo. Por uma
questão de lógica, deontológica. Centeno deve estar untado de vaidade. Mas não
devia. Porque a sua ciência aplicada ao nosso país, foi de merceeiro: dá daqui,
tira dali. O facto é que Portugal está num estado catastrófico: dois milhões de
pobres devia envergonhar o senhor ministro, a quantidade de greves como nunca
se viu, devia intimidar o economista, a forma humilhante como milhões de
reformados vivem, devia fazer corar de vergonha qualquer governante, para não
falar dos pequenos e grandes corruptos que enchem os tribunais. Já agora um
país que só o ano passado se endividou em mais 400 milhões, não é um país equilibrado.