sexta-feira, dezembro 29, 2017

Sexta, 29.
O Daesh quer prevenir-nos que está vivo e não é a perda de uns quantos hectares de terra que o desarma. Assim, ontem, um atentado monstruoso ocorreu em Cabul de onde saíram pelo menos 40 mortos e mais de 80 feridos. A Europa que não deite foguetes.

         - A comédia Putin está para durar, a dança das cadeiras também. O homem quer continuar a ser Presidente e vai de novo candidatar-se ao cargo. Primeiro, anulou os opositores e só de seguida apareceu antecipadamente vencedor.

         - O mundo em que alguns querem aprisionar à força a democracia, hoje couto de políticos pseudo-democráticos, poleiro de quem tem dinheiro para campanhas cada vez mais festivas, se possível com um mocinho bonitinho de corpo cool, à boa maneira americana que vangloria a possibilidade de qualquer um ser de uma hora para a outra rico e até Presidente dos Estados Unidos, este mundo que é o de hoje, sustentado por um jornalismo espectáculo, maria-vai-com-as-outras, consegue sem espanto nem condenação, não só pôr no poleiro Putin como um jogador de futebol que andou por cá a jogar e era tão violento que escaqueirou o nariz de um colega. Este analfabeto acaba de subir à presidência na Libéria. Não tarda temos o deles “melhor jogador do mundo” com a sua “famila” no Palácio de Belém.

         - Ontem ouvi esta afirmação que vos juro não ser minha: “O futebol (português) é um caso de polícia há 30 anos.” Jornal da SIC, Rui Santos.

         - Os coxinhos, coitadinhos, demarcam-se dos demais que caminham sempre em sentido, monotonamente direitos, por serem resilientes e originais.


         - Esta manhã, na livraria do Corte Inglês, dois cavalheiros de provecta idade, lendo à borla os jornais, comentavam em voz alta as habituais jorradas futebolísticas que alimentam um país inculto de sabedoria. A dada altura voltaram-se para mim: “Não acha que isto é uma bandalhice? - Meus caros amigos, eu não pertenço a esse mundo”, respondi. Um deles, indignado: - “Então em que mundo vive! - No das estrelas, meu caro senhor.” E raspei-me.