Sexta,
29.
O
Daesh quer prevenir-nos que está vivo e não é a perda de uns quantos hectares
de terra que o desarma. Assim, ontem, um atentado monstruoso ocorreu em Cabul
de onde saíram pelo menos 40 mortos e mais de 80 feridos. A Europa que não
deite foguetes.
- A comédia Putin está para durar, a
dança das cadeiras também. O homem quer continuar a ser Presidente e vai de
novo candidatar-se ao cargo. Primeiro, anulou os opositores e só de seguida
apareceu antecipadamente vencedor.
- O mundo em que alguns querem
aprisionar à força a democracia, hoje couto de políticos pseudo-democráticos,
poleiro de quem tem dinheiro para campanhas cada vez mais festivas, se possível
com um mocinho bonitinho de corpo cool,
à boa maneira americana que vangloria a possibilidade de qualquer um ser de uma
hora para a outra rico e até Presidente dos Estados Unidos, este mundo que é o
de hoje, sustentado por um jornalismo espectáculo, maria-vai-com-as-outras, consegue
sem espanto nem condenação, não só pôr no poleiro Putin como um jogador de
futebol que andou por cá a jogar e era tão violento que escaqueirou o nariz de
um colega. Este analfabeto acaba de subir à presidência na Libéria. Não tarda
temos o deles “melhor jogador do mundo” com a sua “famila” no Palácio de Belém.
- Ontem ouvi esta afirmação que vos
juro não ser minha: “O futebol (português) é um caso de polícia há 30 anos.”
Jornal da SIC, Rui Santos.
- Os coxinhos, coitadinhos,
demarcam-se dos demais que caminham sempre em sentido, monotonamente direitos, por
serem resilientes e originais.
- Esta manhã, na livraria do Corte
Inglês, dois cavalheiros de provecta idade, lendo à borla os jornais, comentavam
em voz alta as habituais jorradas futebolísticas que alimentam um país inculto
de sabedoria. A dada altura voltaram-se para mim: “Não acha que isto é uma
bandalhice? - Meus caros amigos, eu não pertenço a esse mundo”, respondi. Um
deles, indignado: - “Então em que mundo vive! - No das estrelas, meu caro
senhor.” E raspei-me.