sexta-feira, dezembro 22, 2017

Sexta, 22.
Na conversa que tive com o João Corregedor esta manhã na Brasileira, ouvi-o advogar qualquer coisa parecida com uma federação para a Catalunha. As eleições de ontem, deixaram tudo praticamente na mesma e quem sai de rastos é Mariano Ragoy. Se o Cidadanos venceu, foi o partido de Puigdemont que ganhou no Parlamento de Barcelona. Perguntei-lhe: “e se o povo votar pela independência? - Não é bom. O que seria aceitável era uma federação como acontece nos EUA”.  É o que pretende Chou Chou para a Europa. Enquanto na América existe uma história mais ou menos una - mesmo considerando as guerras entre o Sul e o Norte -, falando por todo o lado a mesma língua; no continente europeu já não é assim. Estou curioso em saber como vai reagir Madrid a este imbróglio.

         - A empregada da Brasileira, uma jovem muito bonita, de olhos azuis e simpática, quando o João quis pagar a despesa, ela perguntou: “Paga também a do seu filho?”  Gargalhada geral. A partir de hoje ficou acordado que o tratarei por papá.

         - A ONU parece, enfim, impor-se. À parte uns cinco ou seis países pequenos e decerto cheios de medo das ameaças de Donald Trump, todo o hemiciclo votou contra a decisão de Trump em deslocar a embaixada do seu país de Telavive para Jerusalém. O reconhecimento de Israel enquanto capital, foi um desastre de estratégia política que os seus predecessores não quiseram cometer.  


         - No Príncipe onde almocei com meia-dúzia de amigos, houve direito a bolo-rei e uísque à fartazana oferecido pela gerência. A nós não nos basta as mesas com a tabuleta dos nomes e fotografias, temos também as honrarias da casa.