Sexta, 22.
Na
conversa que tive com o João Corregedor esta manhã na Brasileira, ouvi-o
advogar qualquer coisa parecida com uma federação para a Catalunha. As eleições
de ontem, deixaram tudo praticamente na mesma e quem sai de rastos é Mariano
Ragoy. Se o Cidadanos venceu, foi o partido de Puigdemont que ganhou no
Parlamento de Barcelona. Perguntei-lhe: “e se o povo votar pela independência? -
Não é bom. O que seria aceitável era uma federação como acontece nos EUA”. É o que pretende Chou Chou para a Europa. Enquanto
na América existe uma história mais ou menos una - mesmo considerando as guerras
entre o Sul e o Norte -, falando por todo o lado a mesma língua; no continente
europeu já não é assim. Estou curioso em saber como vai reagir Madrid a este
imbróglio.
- A empregada da Brasileira, uma jovem
muito bonita, de olhos azuis e simpática, quando o João quis pagar a despesa,
ela perguntou: “Paga também a do seu filho?” Gargalhada geral. A partir de hoje ficou acordado
que o tratarei por papá.
- A ONU parece, enfim, impor-se. À
parte uns cinco ou seis países pequenos e decerto cheios de medo das ameaças de
Donald Trump, todo o hemiciclo votou contra a decisão de Trump em deslocar a
embaixada do seu país de Telavive para Jerusalém. O reconhecimento de Israel
enquanto capital, foi um desastre de estratégia política que os seus
predecessores não quiseram cometer.
- No Príncipe onde almocei com
meia-dúzia de amigos, houve direito a bolo-rei e uísque à fartazana oferecido
pela gerência. A nós não nos basta as mesas com a tabuleta dos nomes e
fotografias, temos também as honrarias da casa.