Quarta,
2.
Falando
de Trump. A confusão que por aí vai reduz a política que hoje se pratica ao exercício
das sacanices e das mentiras! Primeiro, disseram que o homem andou de mãos
dadas com o prepotente do Kremlin a merdilhar contra a senhora Clinton; que ele
e a família tinha passado informações ultra-confidenciais à Rússia; que as
relações entre Putin e o Presidente dos EUA eram de negociatas e conluios,
etc., etc. Afinal, passa-se o oposto: a América reforçou as represálias contra
a Rússia e Putin ripostou expulsando trezentos e tal agentes e intermediários
americanos residentes na capital. As relações entre os dois países nunca foram
tão más, se exceptuarmos o tempo da Guerra Fria. A informação é cada vez mais
um jogo de interesses, uma forma de vender papel e talentos vendidos.
- O falatório para impressionar os
incautos de hoje, é sobre o Planeta. Os ambientalistas (eles que gastam à tripa-forra
em congressos, aviões, katering, hotéis...), dizem-nos com ar catedrático que estamos a
viver do “crédito do cartão ambiental”. E dizem mais: o mundo está já a usar os
recursos de três planetas iguais à Terra. Que quer dizer todo este discurso
hermético, fanfarrão? Alguém vê os políticos a tratar de encurtar o progresso,
a dizer às populações que é preciso reduzir os hábitos de consumo, o tráfego
nas grandes cidades, o despendo de energia e recursos hídricos do mundo do
futebol, às multinacionais que não podem prosseguir na exploração de meios
indefinidamente, alguém viu carregar sobre os dez por cento dos homens mais
ricos do planeta, alguém ensinou os pobres a não se armarem em ricos? Ninguém.
Só patuá, espectáculo, comunicações de circunstância para a fotografia.