Domingo,
6.
É
evidente que Maduro se prepara para instaurar uma ditadura à maneira de Cuba.
Não conheço dirigente tão pouco hábil para lidar com a política como ele. Os
nossos comunistas dizem que ali à mão dos americanos. Têm razão. Mas isso não
impede que o dirigente seja com a sua impulsividade um pião fácil no jogo
internacional dos interesses geo-estratégicos. Ele não actua com a cabeça – apenas
com o coração.
- Trivialidades. Quando o cérebro se
recusa a trabalhar, aplico-me na cozinha porque lá fora a canícula é medonha.
Assim, ontem, despachei uma série de pratos que depois arquivei no congelador e
vão evitar gastar tempo em cozinhados durante a semana. Só ficaram a faltar os
scones que se fazem em 20 minutos.
- Saboreados os primeiros figos. A
partir daqui, é certo e sabido, que vou aumentar um ou dois quilos. Que
importa! Estes que colhi, não têm ainda a dimensão daqueles que costumam
ornamentar as figueiras. São, todavia, em número suficiente para fazer uns
quantos frascos de compota ou para acompanhar o foie-gras como entrada. O mesmo se passa com as maçãs. Têm sido
tantas, que as ofereço ou faço tartes ou compotas. Este celeiro, louvado seja
Deus!, dá-me mais do que preciso. Alimenta-me a mim e à escrita já que tudo
aqui com ela se relaciona e subordina.
- O meu barbeiro, na Praça Bocage, em
Setúbal, onde eu me fui déguiser em
astronauta, vai fechar portas para se transformar na praga de mais um hostel.