Domingo,
13.
Por
enquanto, na dianteira, são as palavras ameaçadoras que se trocam, mas na
rectaguarda perfilam já as baterias anti-aérias dos Estados Unidos e do Japão, os
soldados na flor da idade. A guerra, essa, espreita o momento de exibir todo o
seu monstruoso horror. Os americanos não aprendem nada. Seja com Trump ou outro
qualquer presidente. Mas cheira-me que, desta vez, não vai ser a “libertação”
que eles fizeram no Iraque, antes uma surpresa terrível.
- No mundo das fantasias políticas e
dos interesses mesquinhos entre nações (e já agora jornalísticos), tudo é permitido.
O Público de sexta-feira, pela pena de Rita Siza (quem será?), fala numa “arma
sónica secreta” utlizada pelos cubanos contra a embaixada dos EUA. O que será
uma “arma sónica”?
- Diz a imprensa que Portugal bateu um
record: sexta-feira houve mais de 220 incêndios. Hoje parece que o número
aumentou. No terreno estão para cima de seis mil bombeiros. Os fogos, na sua
maioria, tiveram mão humana criminosa ou descuidada. Hoje e ontem aqui registei
38 graus.
- Estava para não me descocar a Paris
este ano, mas a Annie ontem à noite insistiu e eu renunciei à ideia. Quero
aplicar-me na saída de O Rés-do-Chão de
Madame Juju no início de 2018. Embora nem tudo seja mau. Uma vez em França,
vou rever o Pesadelo dos Dias Felizes e
ler Marco Aurélio para descobrir dois excertos dos Pensamentos que quero introduzir no romance. Devia reler também as
370 páginas do livro de Mário de Sousa Cunha Diis Manibus, publicado em 2003. Tanto trabalho! Como pode haver
gente que não faz nenhum?!