domingo, agosto 13, 2017

Domingo, 13.
Por enquanto, na dianteira, são as palavras ameaçadoras que se trocam, mas na rectaguarda perfilam já as baterias anti-aérias dos Estados Unidos e do Japão, os soldados na flor da idade. A guerra, essa, espreita o momento de exibir todo o seu monstruoso horror. Os americanos não aprendem nada. Seja com Trump ou outro qualquer presidente. Mas cheira-me que, desta vez, não vai ser a “libertação” que eles fizeram no Iraque, antes uma surpresa terrível.

         - No mundo das fantasias políticas e dos interesses mesquinhos entre nações (e já agora jornalísticos), tudo é permitido. O Público de sexta-feira, pela pena de Rita Siza (quem será?), fala numa “arma sónica secreta” utlizada pelos cubanos contra a embaixada dos EUA. O que será uma “arma sónica”?

         - Diz a imprensa que Portugal bateu um record: sexta-feira houve mais de 220 incêndios. Hoje parece que o número aumentou. No terreno estão para cima de seis mil bombeiros. Os fogos, na sua maioria, tiveram mão humana criminosa ou descuidada. Hoje e ontem aqui registei 38 graus.


         - Estava para não me descocar a Paris este ano, mas a Annie ontem à noite insistiu e eu renunciei à ideia. Quero aplicar-me na saída de O Rés-do-Chão de Madame Juju no início de 2018. Embora nem tudo seja mau. Uma vez em França, vou rever o Pesadelo dos Dias Felizes e ler Marco Aurélio para descobrir dois excertos dos Pensamentos que quero introduzir no romance. Devia reler também as 370 páginas do livro de Mário de Sousa Cunha Diis Manibus, publicado em 2003. Tanto trabalho! Como pode haver gente que não faz nenhum?!