segunda-feira, dezembro 19, 2016

Segunda, 19.
Mais um atentado na Turquia que Erdogan atribui ao PKK, matou treze militares e fez cinquenta feridos. E se tivesse sido o Daesh? Um ou outro pouco importa, embora o dos separatistas tenham mais atenção à tropa que sustenta o sultão. Outro na Jordânia, numa zona turística, com 10 mortos e um número indeterminado de feridos.   

         - Leio no Público online, que Marcelo foi com o Ministro da Cultura, assistir à derradeira representação no Teatro da Cornucópia e tentou atrair o ministro para as causas da companhia. Em Portugal faz-se política em frente às câmaras de televisão, o espectáculo atrai sempre a multidão dos tristes. A política, a verdadeira, ninguém a exerce. Tudo flutua ao sabor e arrastado pelas táticas e estratégias partidárias. Veja-se o caso do IMI. Como o próximo ano é de eleições, suspenderam a tirania do imposto, não necessitam dele. É por estas e por muitas outras, que eu não respeito esta gente.  


         - Bom. Parece que a gripe não quer nada comigo. Ainda bem. Porque quinta-feira tendo ido a Lisboa à noite para a vernissage do Guilherme, como não havia chovido todo o dia em Palmela, abalei sem guarda-chuva. Felizmente encontrei o João Corregedor no metro que ia na mesma direcção. Debaixo do seu chapéu, alcançámos a galeria S. Mamede. O pior foi o retorno. João descia no Campo Grande, eu no Campo Pequeno, com uma tirada até à estação, sob chuva torrencial e sem nada para me proteger. Nunca imaginei caminhar tão rápido! Chegado à gare, sacudi indumentária, enxuguei como pude a cabeça, rezei para não apanhar nenhum resfriado pois sentia muito frio. Três dias depois, digo para mim mesmo: escapaste do vírus em Strasbourg, em Paris, do da Piedade, da molha desagradável e desejo agora ter a protecção divina para sair imune deste frio glacial que faz aqui em Viena d´Áustria onde estamos com apenas um grau e neve por todo o lado. Deves ter um sistema de saúde muito sólido, rapaz. Ou então a ruindade é tanta que nem um viruzinho te pega...