Segunda, 19.
Mais um atentado na Turquia que Erdogan
atribui ao PKK, matou treze militares e fez cinquenta feridos. E se tivesse
sido o Daesh? Um ou outro pouco importa, embora o dos separatistas tenham mais
atenção à tropa que sustenta o sultão. Outro na Jordânia, numa zona turística, com
10 mortos e um número indeterminado de feridos.
- Leio no Público online, que Marcelo foi com o Ministro da Cultura,
assistir à derradeira representação no Teatro da Cornucópia e tentou atrair o
ministro para as causas da companhia. Em Portugal faz-se política em frente às
câmaras de televisão, o espectáculo atrai sempre a multidão dos tristes. A
política, a verdadeira, ninguém a exerce. Tudo flutua ao sabor e arrastado
pelas táticas e estratégias partidárias. Veja-se o caso do IMI. Como o próximo
ano é de eleições, suspenderam a tirania do imposto, não necessitam dele. É por
estas e por muitas outras, que eu não respeito esta gente.
- Bom. Parece que a gripe não quer nada comigo. Ainda bem. Porque quinta-feira
tendo ido a Lisboa à noite para a vernissage
do Guilherme, como não havia chovido todo o dia em Palmela, abalei sem
guarda-chuva. Felizmente encontrei o João Corregedor no metro que ia na mesma
direcção. Debaixo do seu chapéu, alcançámos a galeria S. Mamede. O pior foi o
retorno. João descia no Campo Grande, eu no Campo Pequeno, com uma tirada até à
estação, sob chuva torrencial e sem nada para me proteger. Nunca imaginei
caminhar tão rápido! Chegado à gare, sacudi indumentária, enxuguei como pude a
cabeça, rezei para não apanhar nenhum resfriado pois sentia muito frio. Três
dias depois, digo para mim mesmo: escapaste do vírus em Strasbourg, em Paris,
do da Piedade, da molha desagradável e desejo agora ter a protecção divina para
sair imune deste frio glacial que faz aqui em Viena d´Áustria onde estamos com
apenas um grau e neve por todo o lado. Deves ter um sistema de saúde muito
sólido, rapaz. Ou então a ruindade é tanta que nem um viruzinho te pega...