Quarta, 7.
Bernard Cazeneuve substituiu o ambicioso
Valls que vai candidatar-se à Presidência da República para perder. Mas primeiro
vai ter que passar pela modinha das Primárias. Ou eu me engano muito ou não vai
ser ele o escolhido dos ditos socialistas. Tendo em conta tudo o que disse do
socialismo à francesa, da esquerda e os programas de direita que preparou para
o seu país, os camaradas na hora de votar não lhe perdoam. Embora o sujeito
insinue com vozinha mansa, duplo escondido com pele de cordeiro, que vem para
combater Fillon e, sobretudo, Le Pen, fortalecer a França e a diarreia habitual.
Os socialistas cometem o mesmo erro que os democratas nos Estados Unidos: em
vez de evitarem fosse Cazeneuve a fechar a porta do miserável governo de
François Hollande propondo-o para Presidente da França, preferiram o
clientelismo partidário e o cinismo. Conclusão: enquanto a direita está unida,
a esquerda encontra-se dividida como nunca esteve. As asneiras, como sabemos,
pagam-se caro.
- Aproveitando os bonitos raios de sol, meti mãos à obra e ontem de uma
assentada aparei os relvados da parte norte da casa. E como se estivéssemos em
pleno verão, trabalhei em tronco nu devido ao calor que sentia. De seguida fui
fazer uma hora de piscina naquele momento vazia, com os dois nadadores, um
rapaz e uma rapariga, em ameno palratório a um canto da unidade
desportiva.
- Não obstante o que eu tenho dito acerca dos piu-piu palrador do facebook,
twitter e outros sistemas que fazem amigos como bolotas a adornar o chão para
porcos felizes, não há dia nenhum que não venha ao meu encontro alguém a
pedir-me amizade. Que espécie de amizade, que sorte a amigos? Mistério. O mundo
virtual alimentado do vazio da amizade virtual.
- Nunca se matou tanto em nome de Deus e se reduziu o homem a uma coisa inútil.
Por isso, para mim, Deus sofre horrores ao ver o destino que deram à sua suprema
criação: o ser humano.