Terça, 9.
Coça-me uma espécie de felicidade nua,
inexplicável, tangente às dores passadas que não desarmam e subjazem além do
tempo em acenos tímidos. A manhã abre-se em luz sobre as árvores. Ao longe,
nesse mar inacessível onde só as nuvens e as estrelas dialogam, vejo como num
mapa oceânico, os signos e os sinais da minha carta marítima.