domingo, dezembro 01, 2019

Domingo, 1 de Dezembro.
Tarde passada no Hotel Biron que guarda a obra de Auguste Rodin. Quis acrescentar à visita de há oito dias ao seu atelier de Meudon, esta mais valia cultural que fecha o ciclo Rodin. O escultor viveu aqui com a mulher e o filho, nesta casa sumptuosa, bela, no centro de um jardim com vários hectares, onde no fim da vida, morando na zona, Green vinha fazer a passeata higiénica do dia. Três andares apresentam a sua enorme produção na forma de esculturas em bronze, gesso, pintura e outros materiais. São centenas de obras que atestam a capacidade criadora de um homem de excepção, que trabalhou noite e dia, e acabou por deixar tudo ao Estado francês, ou seja, ao público que acorre em número considerável para conhecer a obra do genial artista. Muitos dos modelos que fizeram a sua reputação e se encontram em imóveis públicos, em Meudon, museus, nos jardins que abraçam esta mansão e decerto em mãos de particulares, exibem-se nestas divisões parcelarmente como o mestre os pensou e concebeu, de forma a integrar a peça única e monumental que se admira de queixo baixo. Há também duas salas consagradas à obra da amante Camille Claudel.  
Hotel Biron
Rodin por Laurens
Laurens por Rodin


Beleza pura 
Projecto para Os Burgueses de Calais

Wagner 



Os Burgueses de Calais 

         - Falando de Green, comecei a ler as 1400 páginas do outro Julien, que a revista Têtu, creme da literatura LGBT, lisonjeia de orgulho gay. Duma assentada o prefácio de Tristan de Lafond, página V a XL. Lafond é o herdeiro de Green por interposição de Éric Jourdan.