Sábado, 5.
A vitória de Ronald Trump parece estar assegurada
ou, pelo menos, algumas sondagens e personalidades de referência, apontam nesse
sentido. Foi o bastante para assistirmos aos vermes que o apuparam a fazer fila
para lhe lamber as botas. São políticos capazes de vestir a pele de todos os
répteis, seres ofuscados pela ganância, sem fígado, coração, nervos,
personalidade, autênticos energúmenos sem consciência nem identidade. Deles
devemos esperar tudo: vender a própria mãe ao desbarato no mercado de escravos, empurrar os
filhos a pontapé como isca para a cena política, negociar cargos a troco de uma
morte, atraiçoar os amigos, fazer dos outros capacho, amancebar-se com
criminosos, ser homo, bi ou hetero consoante as circunstâncias e o momento... São
uma corja inqualificável. Triste é sermos governados por esta bagatela de gente,
mas isso é a grande tragédia que nos coube conhecer. A par de muitas
interrogações: o que é hoje o socialismo, direita e esquerda, o Bem e o Mal, verdade
e mentira, partido e nação, justiça e injustiça, dignidade e desprezo pelo
outro, consciência e traição aos princípios, etc., etc.
- Erdogan impõe definitivamente a ditadura na Turquia. A caça às bruxas
está em marcha. Só falta concluir o seu grande designo: decretar a pena de
morte. A situação internacional é-lhe favorável. A confusão reinante permite-lhe
transformar-se no sultão da era moderna. Entretanto, em Paris chove e faz frio.