segunda-feira, julho 04, 2016

Segunda, 4.
Atacam-no, destroem-lhes as bases militares, sacodem-nos de todo o lado aonde se foram instalando, mas os ataques não cessam. Refiro-me ao Daesh que tem estado muito activo nestes últimos dias. Não se percebe como pode um futuro califado ser aceite quando se impõe pela violência e a morte de inocentes. No programa estão mais 160 pessoas mortas e centenas de feridos numa acção em Bagdad. Ontem, outro ataque ao consulado dos EUA no Dubai. Apenas faleceu o jihadista e ficaram feridos dois agentes americanos.

         - Marcelo, devo confessar, tem sido uma agradável surpresa. Não é só no modo como expõe a sua presidência mas, sobretudo, por aquilo que o agiganta relativamente aos seus predecessores. Ele não se arma em presidente, não impõe o poder, não se agiganta aos demais, cidadãos e políticos. E foi claro outro dia, afirmando mais ou menos farto das ameaças de sanções por parte de Bruxelas: se é para aplicar sanções, que apliquem e se deixem de tretas. Ontem, na Madeira (o homem não pára, é bipolar), afirmou: “São pressões que nada ajudam, mas às quais o país já está habituado.”


         - Ontem tive um dia santo. Tendo começado a regar o jardim pelas sete da manhã, só parei às dez já com o calor a acomodar-se por todo o lado. Nessas horas, aspirei a piscina, reguei as árvores, puxei mangueiras, recolhi o resto da lenha para debaixo do alpendre, fui ao café comprar o jornal e descansar um pouco enquanto o lia bebendo a bica. Regressado a casa já não saí, repleto de coisas para fazer: o almoço, um tabuleiro de scones que me saíram à primeira (foi o primeiro ensaio de livro da catedrática Maria de Lurdes Modesto em punho), melhor do que os que todas as semanas compro numa casa em Setúbal onde se cozinha para fora e à moda antiga, leituras, escrita, sesta, e ao fim do dia meia hora de piscina que, devido à canícula (35º), me soube muito bem. À conta da reciclagem da madeira que venho fazendo há três anos, já economizei 300 euros.