domingo, julho 17, 2016

Domingo, 17.
A Turquia acordou ontem com um pseudo golpe militar. Umas centenas de soldados ocuparam a televisão e alguns sítios estratégicos em Istambul e Ancara. Erdogan apressou-se a pedir ao povo que defendesse a democracia nas ruas e este anuiu. O tempo suficiente para o que o ditador que governa sob a bandeira esfarrapada da democracia o país, pudesse estreitar ainda mais as liberdades e instaurar possivelmente a pena de morte, e deste modo reinar por muitos anos. O que povo que saiu à rua a defender foi a democracia e só por arrasto o Presidente. 

         - Esta UE não tem futuro. Os prepotentes dirigentes estão demasiado agarrados ao poder, tecem conluios com a maior desfaçatez, impõem o que lhes apetece, possuem uma constituição só deles que radica na salvação da Finança e dos grandes países que a compõem. Portugal gosta de ser humilhado, e eles sabem. Por isso, às claras, não escondem o desejo de correr com ele, deixando o terreno fértil aos países desenvolvidos onde manobram os principais grupos económicos. Estou convencido que vamos sofrer sanções, não obstante o Governo ser socialista e o Eurogrupo presidido pelo camarada Joroen Dijsselbloem – um socialista esdrúxulo.

         - O número de mortos mantem-se, mas aumentou o número de feridos que ultrapassou os 200. As autoridades não têm a certeza se o atentado de Nice foi obra dos jihadistas da Daesh. A organização bárbara reivindicou a acção terrorista. Contudo, os elementos até agora descobertos sobre o condutor do camião, são contraditórios. Todavia, para mim, se o acto criminoso foi perpetuado por um Zé ninguém, é mais assustador. O tempo dirá.


         - Recuperei a água da piscina. Ontem e hoje desforrei-me com braçadas fortes e a alegria das crianças. A raiz do problema reside no facto de eu não querer empobrecer ainda mais para enriquecer a eléctrica chinesa. De modo que é neste equilíbrio instável que reside a minha felicidade e este Verão excessivamente violento.