Domingo, 17.
A Turquia acordou ontem com um pseudo
golpe militar. Umas centenas de soldados ocuparam a televisão e alguns sítios
estratégicos em Istambul e Ancara. Erdogan apressou-se a pedir ao povo que
defendesse a democracia nas ruas e este anuiu. O tempo suficiente para o que o
ditador que governa sob a bandeira esfarrapada da democracia o país, pudesse
estreitar ainda mais as liberdades e instaurar possivelmente a pena de morte, e
deste modo reinar por muitos anos. O que povo que saiu à rua a defender foi a
democracia e só por arrasto o Presidente.
- Esta UE não tem futuro. Os prepotentes dirigentes estão demasiado
agarrados ao poder, tecem conluios com a maior desfaçatez, impõem o que lhes
apetece, possuem uma constituição só deles que radica na salvação da Finança e
dos grandes países que a compõem. Portugal gosta de ser humilhado, e eles
sabem. Por isso, às claras, não escondem o desejo de correr com ele, deixando o
terreno fértil aos países desenvolvidos onde manobram os principais grupos
económicos. Estou convencido que vamos sofrer sanções, não obstante o Governo
ser socialista e o Eurogrupo presidido pelo camarada Joroen Dijsselbloem – um socialista
esdrúxulo.
- O número de mortos mantem-se, mas aumentou o número de feridos que
ultrapassou os 200. As autoridades não têm a certeza se o atentado de Nice foi
obra dos jihadistas da Daesh. A organização bárbara reivindicou a acção
terrorista. Contudo, os elementos até agora descobertos sobre o condutor do
camião, são contraditórios. Todavia, para mim, se o acto criminoso foi
perpetuado por um Zé ninguém, é mais assustador. O tempo dirá.
- Recuperei a água da piscina. Ontem e hoje desforrei-me com braçadas
fortes e a alegria das crianças. A raiz do problema reside no facto de eu não
querer empobrecer ainda mais para enriquecer a eléctrica chinesa. De modo que é
neste equilíbrio instável que reside a minha felicidade e este Verão
excessivamente violento.