Segunda, 22.
Li com interesse a entrevista que o
veterano da psiquiatria deu ao Público de ontem. Não corroboro com tudo o que
diz o médico António Coimbra de Matos, mas no que diz respeito à caracterização
do português quase assino de cruz. Vejamos algumas passagens.
Quando as pessoas não se revoltam, é que
se suicidam; quando se sujeitam, quando não têm condições para protestar com
mais veemência.
Somos um bocado passivos. Os espanhóis
são mais agressivos, revoltam-se muito mais.
(Somos) mais delicados, mais medrosos.
Somos um país de medrosos.
Nos casais homossexuais, há mais
frequência de conflitos, de separações. São menos estáveis, de uma maneira
geral.
Há uma maior quantidade de traços de
psicose, narcisismo, borderline.
Porque há uma menor intimidade entre as pessoas. As relações são mais
superficiais, menos íntimas, menos vinculadas, mais anónimas. De maneira que
não há familiaridade. Deixou de haver confiança, a colaboração mútua.
- O irmão do ex-presidente dos Estados Unidos que teve a veleidade de se
candidatar à presidência, meteu o rabo entre as pernas e zarpou. Ninguém
acreditou no pequeno homem. Esperemos que se lhe siga o palhaço Donald Trump.
Do lado democrático, o único que é original para a América e digno de ocupar o
cargo é Bernie Sanders. Quanto à senhorita Hillary Clinton já demos para aquele
peditório. Seja como for são duas boas notícias, esta neste mês e para o
próximo a corrida de Cavaco Silva de patins para o Algarve, vivenda Mariani,
perdão, Gaivota Azul. Ufa! Ufa!