domingo, dezembro 18, 2022

Domingo, 18.

Li a entrevista que António Costa deu à Visão – longo exercício de um vazio apavorante, pura perda de tempo para o periódico e seus leitores. Contudo, porque sou sensível ao pedido de perdão quando reconhecida a ofensa, aceito a pequena humildade do chefe do Governo relativamente ao que disse de Carlos Moedas. Já o anúncio que temos de o gramar “quatro anos, habituem-se” é de uma arrogância socialista deplorável. Aliás, no decorrer do encontro com os jornalistas, muitas passagens denunciam que o poder subiu-lhe à cabeça e a tentação de autoridade única assoma ameaçadora. 

A pose real do anafado primeiro-ministro.