sexta-feira, agosto 05, 2022

Sexta, 5.

Joe Biden quis ficar na história de braço dado com Barack Obama. O primeiro liquidou Osama bin Laden, o segundo Ayman al-Zawahiri seu sucessor. Dizem os entendidos que o drone que o matou, telecomandado desde os EUA, levava o último grito em precisão bélica e, por isso, apanhou o líder da Al-Qaeda na varanda da sua confortável casa de onde já não saía devido a complicações de saúde. Foi como se Biden tivesse atirado sobre uma estátua. A organização que ele chefiava, nasceu da invasão do Iraque pelo alcoólico Bush Júnior. Não tarda outro ocupará o seu lugar, os crimes prosseguirão, a morte não sepulta o rastilho de ódio, pelo contrário este cresce a partir da sua memória. 

         - Ainda a história da covid. Eu acho que, tarde ou cedo, todos vamos acabar por ser atingidos pela peçonha. As vacinas, cada vez as ponho mais em causa, a avaliar pela defesa que os laboratórios diziam causar. Desde o início da peste, a linguagem foi variando, e a sensação que tenho é que imperou a vontade dos laboratórios que com isso enriqueceram. Que este vírus não é normal, desde a primeira hora que o afirmo. Resta-me esperar que ele venha ao meu encontro, sendo certo que continuarei a fazer-lhe frente. 

         - A fase em que se encontra o mundo é desde a II Grande Guerra a pior. Andamos todos desorientados, descrentes, submissos. As grandes potências bélicas ensaiam, olham-se, provocam-se. A resposta é já pronta, destemida, avassaladora. Como o caso da China com a série de mísseis em torno de Taiwan em resposta a viagem da presidente da Câmara do Congresso norte-americano, à ilha. Biden é fracote, a senhora com os seus 82 anos, parece mais corajosa. Seja como for, sabemos em que campo está toda esta gente. É mais fácil governar em ditadura porque os cidadãos não contam para nada, que em democracia onde a desordem e a corrupção não faz bons e honestos líderes. 

         - “É surpreendente a aparente vantagem de Gouveia de Melo, de quem pouco se conhece do pensamento e visão sobre as grandes questões nacionais. É relevante como tanta gente está disposta a depositar a sua confiança num quase-estranho.” Diz Carlos J. F. Sampaio de Esposende, na coluna “Cartas ao Director", do Público. Se me permite, caro senhor, dou-lhe eu a resposta: ignorância, idiotice, orfandade.