segunda-feira, maio 17, 2021

Segunda, 17.

Ao abrigo dos extremismos estão a morrer todos os dias palestinianos e judeus. A já declarada guerra entre a Faixa de Gaza e Israel, não dá tréguas. Na origem está a solução encontrada depois da Segunda Grande Guerra dando primazia aos judeus que com o tempo foram ocupando todo o espaço em pelejas curtas e eficazes. Os árabes ficaram ali encurralados, sem autonomia, à mercê de um povo colonizador, bem armado, que os submete e do qual dependem em quase tudo. Não têm independência, não são livres, não são nada. Todos se indignam porque os judeus sofrem, são mortos; mas ninguém fala nos seus vizinhos que não possuem armamento de defesa à altura, são escorraçados das suas casas e território, vivem pobremente, fazem a guerra com pedras e uns quantos rockets que os sofisticados esquemas de defesa dos israelitas interceptam. Esta hipocrisia internacional tem de mudar para que a paz aconteça na zona. 

         - Há cada vez mais cientistas a equacionar a hipótese de ter havido mão criminosa chinesa na difusão do SARS-Cov-2. Para mim isto é um ensaio, um pequeno-grande teste que vai redimensionar novas formas de conflitos e mostragem para uma guerra económica, dizimadora e eficaz. Portugal respira de alívio, a economia alegra-se, os empresários do turismo esfregam as mãos de contentamento, os militares continuam a considerar as guerras como sempre foram, com os seus altos comandos bem pagos a criar estratégias de defesa, milhões de homens prontos a morrer por interesses de uns quantos que governam lá atrás o mundo. Se me permitirem um conselho, sejam prudentes, mantenham a rectaguarda em alerta, brevemente um outro vírus ou metamorfose do mesmo, inundará o mundo. E talvez Costa tenha razão em querer reduzir custos militares. Os oficiais que não gostam de perder nem a feijões, já vêem a dispensa do lacaio do soldado que, ao volante do carro que nós pagamos com língua de fora, os leva ao aconchego do lar todos os dias. As suas pernas desabituadas de caminhar no mato ou em cenários de guerra, vão ter que subir autocarros e comboios, metro e eléctricos – elas, as pernas, agradecem e nós contribuintes também.