terça-feira, agosto 25, 2020

Terça, 25.

A menina do BE quer impor a hegemonia da esquerda, e tendo falta de verdadeira matéria política para crescer até à alucinação do poder, inventou o tema do racismo. Não é que ele não exista na sociedade portuguesa, os africanos não tenham razão em algumas medidas que os discriminam, mas é necessário que o oportunismo não venha aumentar aquilo que pretende erradicar. Porque se a menina do BE e as outras meninas e meninos, andassem como eu nos transportes públicos, veriam que os brancos têm razões mais do que suficientes para detestar certos comportamentos de convívio público por parte dos negros. Estes tempos de pandemia, trouxeram conflitos por todo o lado. Coexistem na sociedade duas civilizações em muitos casos opostas, e quando o branco se insurge contra esse comportamento anacrónico dos que aqui não nasceram, fá-lo não enquanto “racistas”, mas no cumprimento das regras que por cá estão estabelecidas. Ficaria bem à senhorita do BE, começar por educar essas gentes que se confrontam em casa com certos hábitos que não têm depois paralelo com os da sociedade onde parece não se integrarem. E por tudo e por nada, lá vem a delação de racista de que os negros se servem quando as coisas e as condições não lhes convêm. Esta situação, leva do meu ponto de vista, a aversão aos africanos e pode alimentar sentimentos e ressentimentos do passado. Que se diga aos de cor diferente que, enquanto aqui permanecerem, estão sujeitos às leis e regras de Portugal. Não serão todos de relacionamento difíceis, mas é crescente o número dos que não obedecem às normas da democracia nos espaços públicos. Por mim estou-me nas tintas que me acusem de racista. Não saio nas manifestações sob a bandeira demagógica do Bloco de Esquerda, como não estou disposto a dispensar o que me e dado por lei.