Terça, 25.
A menina do BE quer impor a hegemonia da esquerda, e tendo falta
de verdadeira matéria política para crescer até à alucinação do poder, inventou
o tema do racismo. Não é que ele não exista na sociedade portuguesa, os
africanos não tenham razão em algumas medidas que os discriminam, mas é
necessário que o oportunismo não venha aumentar aquilo que pretende erradicar. Porque
se a menina do BE e as outras meninas e meninos, andassem como eu nos
transportes públicos, veriam que os brancos têm razões mais do que suficientes
para detestar certos comportamentos de convívio público por parte dos negros.
Estes tempos de pandemia, trouxeram conflitos por todo o lado. Coexistem na
sociedade duas civilizações em muitos casos opostas, e quando o branco se
insurge contra esse comportamento anacrónico dos que aqui não nasceram, fá-lo
não enquanto “racistas”, mas no cumprimento das regras que por cá estão
estabelecidas. Ficaria bem à senhorita do BE, começar por educar essas gentes
que se confrontam em casa com certos hábitos que não têm depois paralelo com os
da sociedade onde parece não se integrarem. E por tudo e por nada, lá vem a
delação de racista de que os negros se servem quando as coisas e as condições
não lhes convêm. Esta situação, leva do meu ponto de vista, a aversão aos
africanos e pode alimentar sentimentos e ressentimentos do passado. Que se diga
aos de cor diferente que, enquanto aqui permanecerem, estão sujeitos às leis e
regras de Portugal. Não serão todos de relacionamento difíceis, mas é crescente
o número dos que não obedecem às normas da democracia nos espaços públicos. Por
mim estou-me nas tintas que me acusem de racista. Não saio nas manifestações
sob a bandeira demagógica do Bloco de Esquerda, como não estou disposto a
dispensar o que me e dado por lei.