domingo, agosto 16, 2020

Domingo, 16.
O coro do pessoal da direita – Chega e CDS – contra a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança social, Ana Mendes Godinho, devido o trabalho desenvolvido junto dos lares para a chamada terceira idade, onde o coronavírus continua a fazer limpeza no grupo dos anciãos mais fragilizados, é de louvar. Com um pormenor: da direita à esquerda, ninguém se incomodou com as condições em que vivem os velhos. Nenhum partido solucionou o problema que é a vergonha maior da democracia - a dignidade do ser humano na parte final da vida. São todos culpados do estado a que chegou o sistema e muitas vezes esses bastiões de morte, são realezas para amigos e camaradas, onde auferem chorudos ordenados à conta da miséria humana. A velhice em Portugal é pura e simplesmente remetida para a última folha do rosário das bem-aventuranças dos políticos de todos os quadrantes. Que Deus me leve antes de à sua porta bater. A generosidade atribuída aos portugueses e que eu sempre achei uma grande treta, aí está: filhos abandonam os pais, o número de lares clandestinos é imenso, o depósito humano floresce com auxiliares sem preparação, espaços confinados à vida vegetativa, e muitos e eteceteras.


         - A desvergonha dos corruptos que governaram o Líbano, ante a catástrofe do povo, fecharam-se a discutir entre si da sorte dos seus destinos. Ao Governo convinha-lhe que as explosões tivessem sido obra de terroristas; ao mártir povo que o inquérito seja independente, que o sistema mude radicalmente, que todos os membros do executivo fossem condenados e presos. A face de Beirute assim o exige e mais uma vez estou do lado daqueles que sofrem às mãos de um punhado de ditadores, que tomam o povo como servos das suas ambições: Vladimir Putin, Xi Xiping ping ping, Recep Tayyip Erdogan, Kim Jong-un, Aleksander Lukashenko, Mohammed bin Salman, Viktor Orbán para não falar nos déspotas africanos.