Domingo,
16.
O
coro do pessoal da direita – Chega e CDS – contra a ministra do Trabalho,
Solidariedade e Segurança social, Ana Mendes Godinho, devido o trabalho
desenvolvido junto dos lares para a chamada terceira idade, onde o coronavírus
continua a fazer limpeza no grupo dos anciãos mais fragilizados, é de louvar.
Com um pormenor: da direita à esquerda, ninguém se incomodou com as condições
em que vivem os velhos. Nenhum partido solucionou o problema que é a vergonha
maior da democracia - a dignidade do ser humano na parte final da vida. São
todos culpados do estado a que chegou o sistema e muitas vezes esses bastiões
de morte, são realezas para amigos e camaradas, onde auferem chorudos ordenados
à conta da miséria humana. A velhice em Portugal é pura e simplesmente remetida
para a última folha do rosário das bem-aventuranças dos políticos de todos os
quadrantes. Que Deus me leve antes de à sua porta bater. A generosidade
atribuída aos portugueses e que eu sempre achei uma grande treta, aí está:
filhos abandonam os pais, o número de lares clandestinos é imenso, o depósito
humano floresce com auxiliares sem preparação, espaços confinados à vida
vegetativa, e muitos e eteceteras.
- A desvergonha dos corruptos que
governaram o Líbano, ante a catástrofe do povo, fecharam-se a discutir entre si
da sorte dos seus destinos. Ao Governo convinha-lhe que as explosões tivessem
sido obra de terroristas; ao mártir povo que o inquérito seja independente, que
o sistema mude radicalmente, que todos os membros do executivo fossem
condenados e presos. A face de Beirute assim o exige e mais uma vez estou do
lado daqueles que sofrem às mãos de um punhado de ditadores, que tomam o povo
como servos das suas ambições: Vladimir Putin, Xi Xiping ping ping, Recep
Tayyip Erdogan, Kim Jong-un, Aleksander Lukashenko, Mohammed bin Salman, Viktor
Orbán para não falar nos déspotas africanos.