terça-feira, julho 07, 2020

Terça, 7.
O juiz Carlos Alexandre que devia ser condecorado por enfrentar com denodo a bicheza de ladrões que há anos vêm roubando os consumidores de electricidade, pagam o quilovátio mais caro da Europa, enquanto o salário mínimo é dos mais baixos, ordenou a suspensão de funções ao chefão da China, António Mexia e ao capanga, Manso Neto. Os dois vão ter que arranjar um milhão de euros (uns trocos para eles) de caução, para além de outras medidas como interdição de falar com este e aquele, confiscação dos passaportes e assim. De contrário, devido aos altos favores que suas excelências têm prestado ao ditador chinês, podiam partir tranquilos para umas férias remuneradas e definitivas em Pequim. Vou pedir uma vez mais a António Barreto que entre: “Quem ganhou e quem perdeu com a transformação da EDP naquela que será talvez a maior e mais poderosa empresa portuguesa, agora chinesa, recheada de rendas de Estado, amiga de políticos, empregadora de celebridades de esquerda e de direita, com uma especial experiência no mercado de influencias?” O governantes do CDS, PSD, PS que respondam. 

         - Se eu tivesse de dar conselho a um jovem escritor como faz João Tordo, dir-lhe-ia que para escrever (romance, poesia ou ensaio) a regra principal é a paciência. Não se excitem, não entrem em delírio como me acontece a mim, para não terem que enfiar Valdisper a torto e a direito. Ou então leiam o tio Aquilino: “Dois requisitos me movem quando escrevo: observância do real e originalidade. Esta, mais que (nele não proliferam os “de que”...) a seiva dum verdadeiro temperamento de escritor, é o logos donde dimana espírito, graça, estilo próprio, simpatia humana, entendimento das coisas.”

         - Não nos faltava mais esta: termos de gramar um bando de raparigas e rapazes holandeses que desembarcou em Albufeira e inundou os restaurantes de barulho, vinho e festa, contra todas as indicações da DGS. Ninguém usava máscara, respeitava distâncias, higiene e assim. A GNR interveio e a coisa não terminou bem. Portugal vai ter que escolher entre os patacos ou a saúde dos seus habitantes. Se isto foi assim com o grupo de estudantes em fim de curso, o que será com a invasão dos bárbaros fanáticos do futebol.  


         - 40 graus. Regas pela manhã, seguidas de três horas de trabalho no Matricida que não me encheram o dia. A seguir ao almoço, duas horas de leitura. Natação ao fim da tarde.