Sábado,
18.
No
dia em que se rompeu o saco do BES, a menina Mariana Mortágua botou discurso
para afirmar que considera difícil que José Maria Ricciardi não soubesse do que
se tramava no grupo sendo um dos administradores. O banqueiro responde-lhe “que
não admitia que a deputada bloquista fizesse esse tipo de acusações gratuitas”
e acrescentou: “devia ter vergonha e desaparecer de vez.” Pois eu estou do lado
da parlamentar e acho que nos é mais útil sob todos os aspectos que o
banqueiro. Se alguém devia desaparecer por não fazer nenhuma falta, era sua
excelência o senhor Ricciardi. Portanto, op dégagé,
mas deixe a mala abarrotar do muito que roubou.
- Aquela criatura arrogante e inchada
de importância que dá pelo nome de Pedro Nuno dos Santos, cripto-sucessor de
António Costa, quer impor a desobrigação do limite de passageiros nos
transportes públicos, contra todas as diretivas da OMS e da DGS. A ministra da
Saúde fez-lhe frente contestando a vontade do homem que só tem na mira ocupar a
cadeira do seu chefe. Chegado o momento, se houver que optar entre um e outro,
que ganhe de novo o primeiro-ministro.
- Nem a propósito. Chou Chou que é uma
cópia daquele que está em bicos de pés para suceder a este, andou a passear
pelo centro de Paris, dando-se ares de vulgar cidadão, em blusão, sem gravata,
mas... protegido por um pequeno exército de gorilas. O homem, embora pequenote,
não passou despercebido. A dada altura, alguns parisienses abordam-no e os
franceses que sempre o destetaram, interpelam-no Palavra puxa palavra e um
deles diz-lhe na cara laroca de bairro periférico, “o senhor é meu empregado”.
Macron, entupiu, reduzido à sua insignificância. Em democracia não há vedetas,
há dirigentes e... de passagem. O que se deve respeitar e louvar são as suas
acções e não a importância que eles julgam possuir com o poder que não lhes
pertence.
- Calor tórrido. Fui tomar café a casa
da Glória e saí com uma cesta de tomates, cebolas, pepinos, ovos. Depois fui
mais adiante, a Azeitão, para um lanche-ajantarado em casa de amigos franceses.
Isto foi ontem. Hoje, regas cumpridas, disparei para Setúbal com passagem pela
feira dos brocantes e mercado do Livramento. Há pouco, por causa dos filhotes
do Black, caí e esfolei o joelho da perna que os rapazes espigadotes ao admirá-la
ciciam coisas indizíveis tendo ficado numa bola, com outra mais pequena na
parte detrás.