Quinta, 14.
Um
avião Ethiopian Airlines, Boing 737 Max, despenhou-se minutos depois de
levantar voo. Um tempo antes, outro avião pertencente Lion Air, indonésia, um
Boing 737 Max tinha caído e os dois acidentes fizeram 346 mortos. Ambos são,
julgo, semi-automáticos e os pilotos na sequência do primeiro acidente,
reclamaram da técnica utilizada nos modelos. Reclamaram, mas os negócios
falaram mais alto. Ainda há quem fale de aviões inteiramente automatizados,
quer dizer sem piloto. Eu é que não entro neles.
- Como uma tragédia nunca vem só,
outra abalou uma escola no Brasil. Dois ex-alunos, com 17 e 25 anos, abriram
fogo sobre o interior do estabelecimento e mataram pelo menos 10 alunos e
feriram uma dezena de outros. No final, cumprindo o que entre si combinaram, o
mais novo atirou sobre o mais velho e depois suicidou-se. Esta cena à moda das
tragédias americanas, espero leve o Presidente a não avançar com o direito de
os cidadãos ao porte de arma. Não se conhece o que levou os jovens àquele acto
de loucura.
- As últimas sondagens apontam para a
recusa dos portugueses em dar a maioria ao PS. Estamos no bom caminho.
- Para não variar, desta vez foram os
polícias desfardados, como impôs a permissão à greve, que saíram à rua. Mas
para breve, vão voltar a manifestar-se os clássicos enfermeiros. Que júbilo patenteia
o chefe deles quando diz com uma espécie de orgulho a borbulhar de
irresponsabilidade e presunção, que o protesto é por um mês! É tão curiosa a
democracia que permite que uns quantos joguem com a saúde e até a vida de milhões!