terça-feira, junho 05, 2018

Terça, 5.
A escrita é também uma obsessão. Como o nosso cérebro é uma máquina construída para trabalhar noite e dia, o meu cumpre na medida do “vício” que dele depende. Outro dia, estando no café à espera que o João Corregedor chegasse, não tendo comigo o caderninho que me acompanha para todo o lado, lido o Público, logo o reciclei para lançar nele as ideias em cachão.


         - No reino de liberdade que é o meu, onde todos os seres vivos podem viver em harmonia, não se espantem de cruzar cobras, sardaniscas, ratazanas, abelhas, formigas, sardões e... coelhos. Este simpático exemplar posou para a fotografia com a serenidade que abandonou os humanos. 


         - Acordei a noite passada pelas quatro horas preocupado com o destino do casal Lúcia/Pimentel da Gaia. O capítulo é suposto terminar com a sua sorte arrumada num crime. É essa cena que não está resolvida na minha cabeça e me consome há largas semanas. Porque ela tem ligação, apesar de tudo, com o capítulo seguinte que será o derradeiro.


         - Greves, greves e mais greves. Dir-se-ia que o país ensaia um novo 25 de Abril. Todos os sectores essenciais estão em contestação com a política do Mágico. De súbito, os portugueses sentem que foram enganados. Nem o optimismo doentio de Marcelo os salva.