Quinta,
14.
Outro
dia o Mário, economista de profissão, falando do que eu aqui afirmei, diz que
uma coisa é o armamento nuclear nas mãos de um país como a Coreia do Norte,
outra é a mesma arma de posse de países democráticos. Quando lhe recordei que
isso não preserva o mundo da sua utilização por um qualquer país democrático e
dei como exemplo os Estados Unidos que bombardearam o Japão com a bomba H,
encolheu-se não muito convencido. Em 1981 Reagan propôs uma redução de armas
nucleares. Nesse ano a América tinha 572 mísseis em território da OTAN. O que
respondeu Brejnev não o convenceu. E tudo continuou como até ali. Hoje os
países apetrechados com a arma mais mortal, quantos são?
- A mim dá-me a impressão que o boom
dos hostels vai entrar em breve em derrapagem. O ano passado o querido turismo
de massas havia abrandado, e este ano baixou substancialmente. Eu que fui a
Lisboa duas vezes esta semana, constatei com os meus próprios olhos o facto. E
lá se vai o negócio fácil, que dá milhares sem grande investimento, e se ajeita
à mentalidade nacional. A industria dá muito trabalho, é preciso conhecimentos,
e os lucros são mais lentos.