segunda-feira, janeiro 16, 2017

Segunda, 16.
Bato-me há algum tempo por descobrir a entrada para a minha história. O curioso como já aqui disse, é que tenho na cabeça escrita a segunda parte do romance. Falta-me a primeira que permanece inacessível, remetida para os alçapões do subconsciente. Então, esta manhã, decidi avançar às cegas, arrombei portões e entrei por sótãos e corredores, caves e recônditos recantos, em busca das personagens que travestidas jogam às escondidas com o seu criador. À parte as sombras nada mais enxerguei. Talvez o matricida tenha receio de expor o seu delito. Se assim for, renuncio a contar o seu crime.


         - A política é um nojo. A incrível facilidade como os políticos dão a volta ao texto, negando o que antes consideravam uma evidência. É o caso da TSU. Passos Coelho apresentou-a como indispensável ao equilíbrio entre patronato e trabalhadores, a esquerda e o PS recusou-a por atentado a quem trabalha. Agora os socialistas querem implementá-la, o PSD recusa. Só o PCP se for coerente até ao fim, merece respeito. Os portugueses continuam a ser o joguete que diverte esta gente.