sábado, janeiro 28, 2017

Sábado, 28.
Ronald Trump decretou no sentido de a tortura regressar às cadeias americanas. O homem parece ter prazer em assinar decretos que exibe depois para as câmaras inchado de gozo. Mas uma coisa são as suas vontades, outra a votação no Congresso. E lembrar-me eu que este é o mesmo homem que no dia de posse como Presidente, assistiu a uma missa na catedral de Washington.

         - A propósito do bárbaro ao leme dos EUA, estou do lado do Presidente do México quando recusou ir ao seu encontro. A atitude de Trump é deplorável, arrogante, machista e eticamente reprovável ao retomar o muro entre os dois países. A autoridade exerce-se com justiça e equidade e não com muros facilitadores do ódio e da exclusão. Eu estaria de acordo que se impusesse regras de entrada nos países escolhidos pelos migrantes. Assim foi durante a Segunda Guerra Mundial. Lembro-me quando Green chega à nossa fronteira, António Ferro no seu ministério, em Lisboa, teve logo conhecimento da sua entrada.

         - Fui à piscina. Nos balneários, um grupo de velhotes animados. Dois deles vestiam umas cuecas de flanela à antiga que eu ignorava ainda existirem. Iam da cintura aos pés e faziam lembrar os anos Vinte, quando no primeiro dia do ano os homens mais afoitos tomavam banho gelado na praia vestidos daquele modo.


         - Todos os dias tenho três quatro “amigos” a pedirem-me amizade. Ontem uma rapariga de dezoito anos do Algarve, apareceu com o mesmo propósito, exibindo uma foto de rabo rechonchudo ao léu! Serão estes os teus leitores? Se sim, reforma-te.