Sábado,
28.
Ronald
Trump decretou no sentido de a tortura regressar às cadeias americanas. O homem
parece ter prazer em assinar decretos que exibe depois para as câmaras inchado
de gozo. Mas uma coisa são as suas vontades, outra a votação no Congresso. E
lembrar-me eu que este é o mesmo homem que no dia de posse como Presidente,
assistiu a uma missa na catedral de Washington.
- A propósito do bárbaro ao leme dos
EUA, estou do lado do Presidente do México quando recusou ir ao seu encontro. A
atitude de Trump é deplorável, arrogante, machista e eticamente reprovável ao retomar
o muro entre os dois países. A autoridade exerce-se com justiça e equidade e não
com muros facilitadores do ódio e da exclusão. Eu estaria de acordo que se
impusesse regras de entrada nos países escolhidos pelos migrantes. Assim foi
durante a Segunda Guerra Mundial. Lembro-me quando Green chega à nossa
fronteira, António Ferro no seu ministério, em Lisboa, teve logo conhecimento
da sua entrada.
- Fui à piscina. Nos balneários, um
grupo de velhotes animados. Dois deles vestiam umas cuecas de flanela à antiga
que eu ignorava ainda existirem. Iam da cintura aos pés e faziam lembrar os
anos Vinte, quando no primeiro dia do ano os homens mais afoitos tomavam banho gelado
na praia vestidos daquele modo.
- Todos os dias tenho três quatro
“amigos” a pedirem-me amizade. Ontem uma rapariga de dezoito anos do Algarve,
apareceu com o mesmo propósito, exibindo uma foto de rabo rechonchudo ao léu! Serão
estes os teus leitores? Se sim, reforma-te.