quarta-feira, setembro 28, 2016

Quarta, 28.
Costa, trancado no seu populismo barato, pateta e ronha, diz que “quem não deve, não teme”, para sustentar a sua obsessão de controlar os portugueses. É o parecer dos primários, dos que não sabem o que é a liberdade, dos ignorantes e dos ditadores. Espero que Marcelo impugne o diploma dos cinquenta mil euros na conta quando chegar a Belém. De facto, como é de tradição, à sombra dos socialistas, estamos sempre tramados e se a eles se juntar um partido de duas mulheres ávidas de poder, então é a forca. Bardamerda para os direitos civis, o respeito por o ónus de prova, a fragilidade do outro, a devassa, a Constituição. Eles que estão no comboio dos corruptos e ladrões, que fazem fila para os julgamentos, que ocupam magistrados e tribunais em audiências  que custam milhões a todos nós, vêm agora travestidos de puros, de íntegros, de desprendidos da riqueza  – quais seráficos no limbo da honra e da moral.

         - Com os outros, quero dizer, PSD/CDS a gente espera que aumentem os impostos, com os socialistas desespera.


         - A propósito, tenho notado que Costa e Coelho fazem uma dupla igual a Senhor Feliz/Senhor Contente, tanto um como o outro falam o mesmo português de caserna, ambos utilizam as mesmas expressões: “Há uns anos atrás; há uns anos a esta parte...” É também o falatar do laureado José Sócrates.