Quarta, 28.
Costa, trancado no seu populismo barato,
pateta e ronha, diz que “quem não deve, não teme”, para sustentar a sua
obsessão de controlar os portugueses. É o parecer dos primários, dos que não
sabem o que é a liberdade, dos ignorantes e dos ditadores. Espero que Marcelo
impugne o diploma dos cinquenta mil euros na conta quando chegar a Belém. De
facto, como é de tradição, à sombra dos socialistas, estamos sempre tramados e
se a eles se juntar um partido de duas mulheres ávidas de poder, então é a
forca. Bardamerda para os direitos civis, o respeito por o ónus de prova, a
fragilidade do outro, a devassa, a Constituição. Eles que estão no comboio dos corruptos e
ladrões, que fazem fila para os julgamentos, que ocupam magistrados e
tribunais em audiências que custam milhões a todos nós, vêm agora travestidos
de puros, de íntegros, de desprendidos da riqueza – quais seráficos no limbo da honra e da
moral.
- Com os outros, quero dizer, PSD/CDS a gente espera que aumentem os
impostos, com os socialistas desespera.
- A propósito, tenho notado que Costa e Coelho fazem uma dupla igual a Senhor
Feliz/Senhor Contente, tanto um como o outro falam o mesmo português de
caserna, ambos utilizam as mesmas expressões: “Há uns anos atrás; há uns anos a
esta parte...” É também o falatar do laureado José Sócrates.