Domingo, 25.
O jornal Público de ontem divulgou
documentos que provam a ligação estreita entre Durão Barroso quando presidente
da União Europeia e o banco onde agora trabalha. Para muitos, decerto, uma
surpresa, mas para mim não. Há anos que venho alertando nestas páginas
confidenciais da natureza do homem e, também, da clique burocrática que governa
a UE em Bruxelas. Estão todos interligados por uma espécie de vasos
comunicantes associada aos interesses pessoais e ao crime mafioso em
hierarquia. Durão sempre foi um produto altamente tóxico, como o são Draghi,
Juncker, Monti ou a madame Neeli Kroes, entre centenas doutros.
- Mas alegremo-nos, rapazes! O nosso casto Sócrates que nunca aceitará
matar-se com cicuta, voltou empertigado à ribalta. Veio deitado nos colos
farfalhudos de um punhado de damas
socialistas que, num desvelo, o acolheram num hino terno à beira Tejo. Proclamou
o insigne candidato ao Prémio Nobel, que vai publicar um livro sobre teoria
política, ele que a sua prática arrastou e nos arrastou a todos para o
precipício. Vai esgotar em oito dias, disso estou absolutamente certo, porque
acredito que só o seu grande amigalhaço de infância, Santos Silva, ordenará aos
seus lacaios adquirem todos os exemplares, deixando o povo sequioso por
conhecer tão alto padrão de erudição a chuchar no dedo. Todavia, aqui para nós
que ninguém nos ouve, mais interessante vai ser o segundo volume, aquele que
explica o modo como se enriquece na política. Esse vai vender dois milhões de
cópias num ápice, sendo os camaradas do seu partido os principais interessados.