domingo, setembro 25, 2016

Domingo, 25.
O jornal Público de ontem divulgou documentos que provam a ligação estreita entre Durão Barroso quando presidente da União Europeia e o banco onde agora trabalha. Para muitos, decerto, uma surpresa, mas para mim não. Há anos que venho alertando nestas páginas confidenciais da natureza do homem e, também, da clique burocrática que governa a UE em Bruxelas. Estão todos interligados por uma espécie de vasos comunicantes associada aos interesses pessoais e ao crime mafioso em hierarquia. Durão sempre foi um produto altamente tóxico, como o são Draghi, Juncker, Monti ou a madame Neeli Kroes, entre centenas doutros.  


         - Mas alegremo-nos, rapazes! O nosso casto Sócrates que nunca aceitará matar-se com cicuta, voltou empertigado à ribalta. Veio deitado nos colos farfalhudos de um punhado de damas socialistas que, num desvelo, o acolheram num hino terno à beira Tejo. Proclamou o insigne candidato ao Prémio Nobel, que vai publicar um livro sobre teoria política, ele que a sua prática arrastou e nos arrastou a todos para o precipício. Vai esgotar em oito dias, disso estou absolutamente certo, porque acredito que só o seu grande amigalhaço de infância, Santos Silva, ordenará aos seus lacaios adquirem todos os exemplares, deixando o povo sequioso por conhecer tão alto padrão de erudição a chuchar no dedo. Todavia, aqui para nós que ninguém nos ouve, mais interessante vai ser o segundo volume, aquele que explica o modo como se enriquece na política. Esse vai vender dois milhões de cópias num ápice, sendo os camaradas do seu partido os principais interessados.