Domingo, 18.
O Publico de hoje traz várias páginas de
antologia que são para guardar. Por elas podemos comparar os impostos que uma
classe de políticos foi criando desde 1995 a 2015. Um molho de horrores,
perversão, sadismo. Mais: muitos dos que os implementaram, estão hoje a contas
com a Justiça ou indiciados por crimes económicos. É por isso que, quando eu
refiro o mal que eles fizeram ao país envolvendo-se em branqueamento de
capital, laxismo, corrupção e outras acções de que me envergonho citar, quero
significar que ao governarem-se arrastaram para a miséria o povo que deviam
defender e honrar, a República e a Democracia. Há uma relação directa entre
aumento de impostos e corrupção – é esta a minha constatação.
- António Costa saiu em defesa de Durão Barroso. Que cinismo! Diz que o
fez porque se trata de um português que a direccão da UE ostracizou. Então e os
outros nacionais que apodrecem em cadeias por todo o lado, os emigrantes que
tiveram de sair do país e se queixam frequentemente de que as embaixadas e
consulados os abandonaram, e todos aqueles que vivem em condições precárias,
alguns na miséria! Não são portugueses tão importantes como o anafado Durão?
- O primeiro-ministro insiste naquela ideia assassina de o Estado ter
acesso a contas bancárias dos cidadãos com mais de 50 mil euros. Fá-lo – diz –
em nome da justiça fiscal. Como se aquele montante tornar-se alguém abastado.
Que pequenez de visão! Que populismo barato! Que invasão imbecil da vida
privada! Que miserabilismo! Ele sabe perfeitamente que todos os seus camaradas
que estão a contas nos tribunais, conhecem mil e uma formas de fugir à devassa
que ele quer legislar. Basta pôr o dinheiro em nome de um amigo, enviá-lo para off-shores, escondê-lo debaixo do colchão,
paralisá-lo numa empresa. Eu se tivesse acima desse montante, guardava-o longe do banco. Qualquer
dia, depois do imposto sobre o sol, teremos sobre os cagalhotos que depositamos
diariamente nas sanitas. Não deve faltar muito. Basta que os socialistas fiquem mais um ano no poder. Um batalhão de funcionários virão contá-los às casas de
cada um duas vezes por dia – e deste modo o desemprego já era.