terça-feira, junho 21, 2016

Terça, 21.
Os políticos que são a quem interessa a UE dado que nunca ousaram perguntar aos povos que pastoreiam se queriam fazer parte de semelhante inferno, inventam alçapões e diabos para convencer os que na Grã-Bretanha descreem de Bruxelas, que o país vai desaparecer do mapa, a fome vai inundar os seus lares, a morte e a peste que andam associadas varrerão as ruas de Londres, as grandes multinacionais, a City e os barões da indústria, irão zarpar com sacos a abarrotar de euros prontamente traduzidos em dólares vencidas as águas do Tamisa. Tretas, embustes, ordinarices de economistas a soldo dos seus donos. Primeiro, o país de sua Majestade, vai ter pelo menos dois anos para organizar a saída; depois, em meu entender, os negócios retomarão a sua marcha habitual no dia seguinte ao Brexit, pela simples razão de que a política não pode viver sem eles. O capital não tem dono nem conhece fronteiras. Mesmo durante as duas grandes guerras que arrasaram a Europa, como se sabe, ele prosseguiu a sua marcha e até enriqueceu muita gente.

         - O alto comissário das Nações Unidas lançou este número arrepiante: 65,3 milhões de seres humanos conhecem o êxodo, constituindo-se contra sua vontade em refugiados ou deslocados.


         - Programa desta madrugada: limpeza das duas palmeiras que restam, feito com imenso cuidado e mesmo assim com duas picadas; regas como trabalho quotidiano desde que o calor se instalou. Ontem, escaldeirei duas pereiras e duas figueiras e estrumei.