segunda-feira, junho 27, 2016

Segunda, 27.
Os bancos transformaram-se no tempo do euro numa mina para os banqueiros e num sorvedouro para os pagadores de impostos. A Itália que ainda há pouco tempo era exemplo de contas certas e honestidade por - dizia-se – serem os bancos geridos por dinastias de famílias honestas, está igual a Portugal ou a Espanha. Bruxelas vai lá meter 40 mil milhões que sairá do bolso dos povos submetidos à escravatura do BCE e quejandos. O Reino Unido com o seu gesto decerto não participará com um tostão. Sortudos esses ingleses.

         - A propósito, a nossa CGD que tem sido outro desastre para os portugueses e um oásis para políticos e financeiros, está na mira de uma ou mais auditorias conforme os ventos da política e os interesses e personagens a encobrir. O PS que está lá metido até à raiz dos cabelos, quer uma peritagem privada; o BE e os comunistas uma forense. Entre uma e outra, vai um abismo de justiça e clarificação. Enquanto a primeira é, por assim dizer, soft; a segunda traz à coação os nomes dos criminosos e aproveitadores do erário público. O PS-CDS-PSD foram os que se aproveitaram dela até ao delírio.

         - No mercado de rua da Moita ontem de manhã. Uma mulher quis saber a razão da diferença no preço de dois cabazes de cerejas aparentemente semelhantes, resposta: “Ó madama, da gumela pra baixo, é tudo igual.” A freguesa optou pelo preço mais baixo.


         - Espanha foi de novo às urnas e o resultado foi semelhante ao da primeira consulta popular. Os povos estão de tal modo desconfiados e necessitados de mudar o cambalacho que ora põe no poder a direita, ora os socialistas que preferem a instabilidade à monocórdica gestão do seu destino. Entre o corrupto dirigente do PP e o ambicioso e sem estaleca do PSOE, o diabo que governe.