Segunda, 27.
Os bancos transformaram-se no tempo do
euro numa mina para os banqueiros e num sorvedouro para os pagadores de
impostos. A Itália que ainda há pouco tempo era exemplo de contas certas e
honestidade por - dizia-se – serem os bancos geridos por dinastias de famílias
honestas, está igual a Portugal ou a Espanha. Bruxelas vai lá meter 40 mil
milhões que sairá do bolso dos povos submetidos à escravatura do BCE e
quejandos. O Reino Unido com o seu gesto decerto não participará com um tostão.
Sortudos esses ingleses.
- A propósito, a nossa CGD que tem sido outro desastre para os
portugueses e um oásis para políticos e financeiros, está na mira de uma ou
mais auditorias conforme os ventos da política e os interesses e personagens a encobrir.
O PS que está lá metido até à raiz dos cabelos, quer uma peritagem privada; o
BE e os comunistas uma forense. Entre uma e outra, vai um abismo de justiça e
clarificação. Enquanto a primeira é, por assim dizer, soft; a segunda traz à coação os nomes dos criminosos e
aproveitadores do erário público. O PS-CDS-PSD foram os que se aproveitaram
dela até ao delírio.
- No mercado de rua da Moita ontem de manhã. Uma mulher quis saber a
razão da diferença no preço de dois cabazes de cerejas aparentemente
semelhantes, resposta: “Ó madama, da gumela pra baixo, é tudo igual.” A freguesa
optou pelo preço mais baixo.
- Espanha foi de novo às urnas e o resultado foi semelhante ao da
primeira consulta popular. Os povos estão de tal modo desconfiados e
necessitados de mudar o cambalacho que ora põe no poder a direita, ora os
socialistas que preferem a instabilidade à monocórdica gestão do seu destino.
Entre o corrupto dirigente do PP e o ambicioso e sem estaleca do PSOE, o diabo
que governe.