quinta-feira, junho 09, 2016

Quinta, 9.
A França que espera o acontecimento maior do futebol, está em estado de sítio. Greves por todo o lado, chuvas diluvianas, vilas e cidades transformadas em pântanos, lixo acumulado em Paris e na província onde a água estragou os haveres de centenas de lares, ameaça de terrorismo pela Daesh. Como corolário, um presidente fraco, um governo odiado. O Robert costuma dizer, tudo o que de pior acontece aos franceses é quando os socialistas estão no poder.

         - Novo atentado na Turquia de que resultaram três mortos e pelos menos trinta feridos. Na véspera tinha havido outra explosão junto a um quartel, esta perto de um posto da Polícia. Ambos os atentados foram atribuídos ao PKK e o alvo parecem ser as forças policiais. Enfim, o marasmo de um mundo que se alimenta do sangue dos seus mártires.

         - O dia acordou prazenteiro, com uma ligeira aragem a amenizar a explosão de calor. Por isso, manhã cedo, pus mão à obra e desdobrei-me em trabalhos exteriores: rocei erva, escaldeirei duas figueiras, reguei, apanhei um cabaz de pêssegos (vou repetir-me) que são os melhores do mundo. As hortênsias estão já resplandecentes, adornam com o seu perfume e cor a entrada da casa, os frutos desabrocham, num frenesim de vida que só a natureza pode oferecer.