segunda-feira, março 21, 2016

Segunda, 21.
O jovem belga, presumível cúmplice nos atentados de Novembro em Paris, Salah Abdeslam, foi preso no bairro onde sempre viveu. Não foram os jihadistas que o protegeram, mas os amigos de infância. De resto, a sua detenção, foi obra de denúncia de um dos seus comparsas. Faz pena, muita pena que estes românticos se atirem de cabeça para a morte em plena juventude, apoiados em nada que substância tenha, a não ser o desajuste de uma sociedade que os ignora enquanto os tenta com aquilo com que eles não têm como comprar.  

         - Neste entretanto, os chefes imbuídos de mentiras e raiva, prosseguem os atentados que dizimam inocentes. Foi o caso ontem, em Istambul. Daech reivindicou o atentado que matou quatro pessoas e feriu 36. À Turquia, tampão de migrantes para a Europa do euro e abraços com reivindicações territoriais dos curdos, não faltava mais nada. O eixo Paris-Berlim pensa que ao considerar os infelizes que com direito fogem da guerra ou da fome são números que se arrumam no caderno dos interesses estratégicos, está muito enganado. O que se prefigura é qualquer coisa de catastrófico que porá em causa a Europa num todo.

         - A dupla Dilma/Lula insiste nos seus esquemas odientos. O camarada Lula já foi ministro e deixou de ser não sei quantas vezes, isto porque os tribunais ora o “empossam” ora o destituem, numa novela trágico-cómica que diz muito da fragilidade da democracia e da força dos governantes que sob a sua bandeira dela se aproveitam. Exemplos não faltam: Hitler, Putin, à sua dimensão José Sócrates, em breve Ronald Trump e Dilma Rousseff. Na grande desorganização em que se encontram as cabeças dos meus contemporâneos, não admira que qualquer salvador substitua com vantagem os corruptos fazedores de sonhos que dirigem o mundo. No Brasil porém, trata-se de uma guerra titãs, isto é, corruptos a julgar corruptos.   


         - Sobra-nos para nossa intimidade e ressurreição a Semana Santa que ontem começou. A via crucis de há dois mil anos, pesa-nos hoje como uma dor que se instalou e de onde irrompeu a vida assente no amor.