Segunda, 21.
O jovem belga, presumível cúmplice nos
atentados de Novembro em Paris, Salah Abdeslam, foi preso no bairro onde sempre
viveu. Não foram os jihadistas que o protegeram, mas os amigos de infância. De
resto, a sua detenção, foi obra de denúncia de um dos seus comparsas. Faz pena,
muita pena que estes românticos se atirem de cabeça para a morte em plena juventude,
apoiados em nada que substância tenha, a não ser o desajuste de uma sociedade
que os ignora enquanto os tenta com aquilo com que eles não têm como comprar.
- Neste entretanto, os chefes imbuídos de mentiras e raiva, prosseguem
os atentados que dizimam inocentes. Foi o caso ontem, em Istambul. Daech
reivindicou o atentado que matou quatro pessoas e feriu 36. À Turquia, tampão
de migrantes para a Europa do euro e abraços com reivindicações territoriais
dos curdos, não faltava mais nada. O eixo Paris-Berlim pensa que ao considerar
os infelizes que com direito fogem da guerra ou da fome são números que se
arrumam no caderno dos interesses estratégicos, está muito enganado. O que se prefigura
é qualquer coisa de catastrófico que porá em causa a Europa num todo.
- A dupla Dilma/Lula insiste nos seus esquemas odientos. O camarada Lula
já foi ministro e deixou de ser não sei quantas vezes, isto porque os tribunais
ora o “empossam” ora o destituem, numa novela trágico-cómica que diz muito da
fragilidade da democracia e da força dos governantes que sob a sua bandeira
dela se aproveitam. Exemplos não faltam: Hitler, Putin, à sua dimensão José
Sócrates, em breve Ronald Trump e Dilma Rousseff. Na grande desorganização em
que se encontram as cabeças dos meus contemporâneos, não admira que qualquer
salvador substitua com vantagem os corruptos fazedores de sonhos que dirigem o
mundo. No Brasil porém, trata-se de uma guerra titãs, isto é, corruptos a
julgar corruptos.
- Sobra-nos para nossa intimidade e ressurreição a Semana Santa que
ontem começou. A via crucis de há
dois mil anos, pesa-nos hoje como uma dor que se instalou e de onde irrompeu a
vida assente no amor.