sábado, março 05, 2016

Sábado, 5.
Sobra da estupefacção do dia e corre nas redes sociais, o vídeo da presença do actual ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, professor catedrático no IST, em sessão com os deputados na Assembleia da República, o seguinte registo que faz rir às gargalhadas o meio intelectual e não só lisboeta. Respigo à sorte: "(...) continuando com o debate que muitos deputados interviram e aqui tinhemos a humildade de perceber os números e tinhemos a humildade de construir um projecto colectivo com todos os portugueses...” O Passos que foi, falava mal; o Sócrates que já era, idem; mas uma tal oratória no ministro dito do Ensino Superior, supera todas as expectativas gramaticais e linguísticas e, acredito, ele só poderia estar a imitar o treinador Jorge Jesus do Benfica, perdão, do Sporting...

         - Hoje não há governantes, há salteadores do tesouro público. Veja-se o caso de Lula da Silva. Desde remotos tempos que se dizia que o homem vendeu gato por lebre e no seu jeito de se apresentar como salvador da nação e dos pobres andava, afinal, travestido de camafeu. Tudo leva a crer que ele está no centro do caso Lava Jato e há dois dias a justiça interrogou-o durante três horas. Como todos os políticos, Lula disse que está inocente. Vamos ver o que diz a senhorita que ele levou ao Palácio do Planalto.  


         - Por cá estamos sancionados à miséria perpétua. Um tribunal inglês condenou o Estado português, isto é, todos os portugueses, a pagar 1800 milhões ao Santander devido à opção que o Governo de Passos Coelho escolheu para enfrentar os célebres e sinistros swaps. Estes foram mais uma herança de José Sócrates e dos gestores das empresas públicas que fizeram opções económico-financeiras desastrosas. As empresas estavam falidas, mas os gestores do CDS, PSD, PS ganharam fortunas em salários de luxo que ninguém hoje questiona nem responsabiliza. Somos nós, que não fomos ouvidos nem achados, que vamos pagar com língua de fora os sucessivos desastres financeiros dos sucessivos governos que nos pastoreiam. Poça, até quando!