segunda-feira, março 28, 2016


Segunda, 28.
Este ano não tivemos a transmissão daqueles momentos profundos e belos que são a Via-Sacra de Roma. As televisões tinham coisas mais importantes a oferecer aos espectadores que, de resto, não têm voto na matéria engolindo tudo o que se lhes dá: futebol, royalty shows, telenovelas. É o modo português de fazer televisão: mediocrezinho, familiarzinho, saloinho, pobrezinho.  

         - O reino da rainha Zenóbia foi recapturado aos animais da Daesch. O que encontraram os soldados de Assad ajudados pelos russos, foi a destruição de uma boa parte que atraía milhares de turistas a Palmira. O meu pensamento vai para o príncipe da cultura que foi Khaled al-Assad ali decepado pelos selvagens jihadistas quando tomaram as ruínas que ele tanto amou e pelas quais acabou por dar a vida. Parece que é possível reconstruir uma parte do que foi danificado com a ajuda da UNESCO que já manifestou ensejo – eis uma boa notícia a catapultar a esperança.   

         - Estas mesmas alimárias não olham aos meios para atingir os fins. Desta vez, não tiveram pejo em utilizar uma criança bombista num atentado a sul de Bagdad, quando um torneio de futebol começava. Morreram 32 pessoas e 84 foram feridas, a maioria crianças e jovens jogadores da equipa vencedora ao preparar-se para receber os troféus. Que sentirá com tudo isto no seu rancho do Texas o alcoólico Bush? E Já agora Blair, Berlusconi, Aznar e o nosso anafado Durão Barroso todos cúmplices do drogado. 

         - No interior sou meditabundo, no exterior estarola.